Com discursos de unidade, o MDB catarinense definiu por aclamação, na manha desta segunda-feira, 23, em Florianópolis, o dia 15 de fevereiro de 2022 como a data para a realização das prévias que escolherão o candidato da sigla para o governo do Estado. Antes disso, os três pré-candidatos do partido, deputado federal Celso Maldaner, o senador Dário Berger e o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, terão autonomia para buscar o entendimento entre eles e definir quem será o candidato.
Maldaner e Lunelli defendiam a realização da escolha ainda em 2021, mas foram convencidos.
“O mais importante é a unidade do partido. O diretório escolheu a data de 15 de fevereiro. E nada impede que junto com o Antídio e o Dário encontremos uma proposta antes da data da prévia. O MDB unido é a força para a vitória em 2022”, disse Maldaner.
Os emedebistas também definiram, por unanimidade, que havendo a realização de prévias, os diretorianos municipais, prefeitos, vices e vereadores terão direito a voto. Além disso, uma comissão foi formada para tratar das candidaturas a deputado estadual e federal.
“A nossa integração e a nossa união, aconteça o que acontecer, será nossa marca. Porque separados não chegaremos a lugar nenhum. Vamos focar todos os nossos esforços para viabilizar nosso retorno ao governo do Estado”, afirmou o senador Dário Berger.
“ A minha preocupação é ganhar a eleição. Esse é o ponto. Pela força, pela capilaridade que temos, pelo exemplo que somos e unidos”, afirmou o presidente da associação dos Prefeitos do MDB, prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli.
Os ex-governadores Paulo Afonso e Eduardo Moreira, bem como o líder da bancada estadual, Valdir Cobalchini, o presidente da ALESC, deputado Mauro De Nadal, e o vice-presidente nacional do MDB, Carlos Chiodini, entre outras lideranças, também falaram em tom de unidade.
E o que não falaram abertamente é sobre a possibilidade do governador Carlos Moisés (sem partido) filiar-se ou estarem juntos numa majoritária em 2022, assunto que tem sido muito cogitado a partir da afinidade com a bancada na Assembleia Legislativa. E, claro, com o crescimento da popularidade do candidato à reeleição.
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