Nada mais natural que a Câmara Municipal de Blumenau repercutisse na sessão desta quinta-feira, 9, as manifestações do dia 7 de setembro na cidade e as repercussões institucionais provocadas (sem partido) pelo presidente Bolsonaro e sua claque.
E mostrou a divisão do parlamento da cidade neste momento tão complexo que o Brasil vive, uma situação natural.
Alguns defenderam o importante momento da “democracia”, endossando as pautas que o presidente Bolsonaro propaga, mesmo que de forma dissimulada. Marcos da Rosa (DEM), que viajou para participar do ato em Brasília, fez a defesa mais enfática, falando de prisões arbitrárias e criticando a postura do STF em soltar outros presos.
Almir Vieira (PP) fez questão de mostrar foto de sua participação na manifestação. “Não teve baderna, não teve gritos de ódios, manifestação pela democracia”, dizendo que seu perfil é parecido com o do presidente Bolsonaro.
Silmara Miguel (PSD) falou do “momento marcante” do dia 7, na defesa da liberdade.
O suplente Diego Nasato (Novo) disse que o que o que a mídia tem pregado é uma grande mentira e que não viu risco institucional.
Do outro lado, com críticas ao que motivou os atos do dia 7 de setembro, destaque para Alexandre Matias, também presidente do PSDB de Blumenau – “A maior qualidade de um gestor é o equilíbrio e infelizmente estamos nas mãos de uma pessoa bipolar.
Bruno Cunha (Cidadania) disse que não pode concordar com a fala de quem afronta a democracia Brasil e Adriano Pereira (PT) marcou posição apontando as contradições da manifestação.
O tema que pautou o Brasil nesta semana foi ignorado olimpicamente por alguns vereadores: Ailton de Souza, Ito (PL), Professor Gilson (Patriota), Cristiane Loureiro (Podemos) e Maurício Goll (PSDB). Carlos Wagner, Alemão (PSL) falou de sua paixão pela democracia, mas não se posicionou sobre as falas antidemocráticas propagadas pelo presidente.
O presidente Egídio Beckhauser (Republicanos), Jovino Cardoso Neto (SD) e Marcelo Lanzarin (Podemos) não usaram o seu tempo na tribuna.
Ou seja. Três se manifestaram contra a postura do presidente e as pautas da manifestação, quatro de forma favoráveis, cinco fizeram que não era com eles e três literalmente saíram pela tangente.
Que tal nos permitir ir a tributa da câmara para podermos falar o que achamos da postura dos vereadores ?
Muitas vezes o silêncio é ouro , principalmente quando ouvimos alguns vereadores de Blumenau defendendo quem da carteirada , quem quer armar professores, isentar IPTU de templos religiosos , participar de CPI sendo apoiador do contratante , apoiar Lula e sua quadrilha .
Falar é fácil , o problema são as ações , somos o que fazemos e não o que falamos .
Lula não precisou pedir desculpas pelos absurdos que fala e faz. Quem o fez foi o Bolsonaro e pediu ajuda para o Temer . Kkkkk