Causou mal estar entre alguns fiéis, um culto realizado na quarta-feira, 10, na igreja Assembleia de Deus localizada na rua São Paulo. Algumas pessoas incomodadas mandaram vídeos e fotos para o Informe Blumenau reclamando do eventual uso político do encontro religioso.
Cerca de 80 mulheres participaram do culto, realizado pela manhã, conduzido por uma fiel, que é também chefe de gabinete do vereador Marcos da Rosa (DEM). Entre as presentes estavam as esposas dos candidatos a prefeito e vice, Napoleão Bernardes (PSDB) e Mário Hildebrandt (PSB).
Uma das pessoas incomodadas protocolou na Câmara o pedido de abertura de um processo disciplinar para investigar a servidora, cargo comissionado no gabinete do vereador Marcos, por supostamente liderar cultos em horário de expediente.
Conversei com o vereador na sexta-feira e ele garantiu que a funcionária dele cumpre jornada de trabalho, bem além do previsto e que ela tem horário flexível. Não considera também que o espaço religioso tenha sido usado para fins políticos, ele que é um dos líderes religiosos da Igreja em Blumenau.
Ficou de me mandar o cartão ponto da servidora.
As pessoas que fizeram a denúncia não relataram pedido de voto no culto, o que seria vedado por não ter começado a campanha. Apenas disseram que o nome das esposas dos dois candidatos foram citados algumas vezes, fato não usual, assim como a presença delas.
São duas coisas então.
A questão funcional, que certamente não dará em nada.
A questão religiosa, com respingos políticos. Teve gente que não gostou desta mistura. Qual o impacto?
PS: Por que não coloquei o nome da servidora? Entendo que ainda não há elementos para constituir uma infração administrativa, apesar das evidências.
Consta o nome no endereçamento do requerimento
Está so começando. ..vamos ver coisa bem pior desta turma.
O povo da igreja ja não é aquela maioria sem cultura, bem pelo contrário, o que você mais encontra ali são doutores. Ao que parece são 22 mil membros só desta, mas que apenas 5800 elegeram o Vereador. O que pode-se esperar este ano é uma redução ainda maior de votos. Justamente por esse tipo de coerção. José no Egito, Daniel em Babilônia, José de Arimatéia são exemplos positivos da política na religião. Também encontramos exemplos positivos da religião na política. Dizer que política e religião não podem andar juntas (sem o uso indevido é claro) é como negar várias assimilações possíveis nos dias atuais. Se alguém falasse nos tempos Bíblicos que um dia existiriam um barco chamado transatlântico com várias atrações e que não seria exclusivamente para pesca todos ficariam estarrecidos. Tem tantos exemplos que comprovam isso. O discurso velho só serve pra interesseiros contrários. A velha política da coerção muito utilizada por industriais e fazendeiros não pode ganhar os santuários. nem agora nem nunca.
Será que vai ter mais uma CPI ou quando é amigo da Câmara pode?
Deus vai castigar o Napo e o Mario!
O leitor António esta certo, podemos ter religiosos na política sim, o que não podemos aceitar e vagabundo utilizando da boa de as pessoas fiéis.
Correção ……Utilizando da boa fé das pessoas fiéis .
Chefe de gabinete em horário de trabalho pregando na igreja ? No contrato de trabalho da Câmara existe menção sobre atendimento espiritual ? . Como diz o vereador e agora candidato a vice : ” Que Deus abencõe sua família como vem abençoando a minha .” Pelo que estamos vendo , vamos precisar mais que bençãos , vamos precisar de milagres .