O Brasil registrou nesta quinta-feira, 16, 637 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 589.277 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 582 –acima da marca de 500 pelo terceiro dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -7% e aponta tendência de estabilidade pelo segundo dia, após 22 dias seguidos em queda.
O número de casos registrados em 24 horas, de 35.128, é o maior em quase um mês, mas isso se deve à inserção de mais de 22 mil casos antigos de uma vez por parte de São Paulo, após processo de revisão (entenda mais abaixo).
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Sexta (10): 453
Sábado (11): 468
Domingo (12): 473
Segunda (13): 467
Terça (14): 520
Quarta (15): 597
Quinta (16): 582
Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Apenas dois estados aparecem com tendência de alta nas mortes: Rondônia e Piauí.
Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e Sergipe não registraram mortes em seus boletins do último dia.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.067.396 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 35.128 desses confirmados no último dia –maior registro desde o dia 19 de agosto (quando tivemos 35.793). A média móvel nos últimos 7 dias foi de 15.592 diagnósticos por dia, o que resulta em uma variação de -28% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda.
O estado de São Paulo sozinho incluiu de uma só vez um total de 22.678 novos casos da doença –seu maior registro desde 22 de junho deste ano (23.097). A secretaria estadual informou que esse número em seu total é referente a casos anteriores a agosto que passaram a contar após uma correção no sistema que centraliza os dados (E-SUS). Esse erro não prejudicou a contagem de mortos, que se dá por outro sistema. Até a publicação desta reportagem não houve, no entanto, explicação sobre por que o número de diagnósticos registrados nas últimas 24 horas ficou em zero.
Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.
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