Impeachment : a difícil tarefa de Ricardo Lewandowski

Não será tarefa fácil para o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, comandar o Senado que a partir da manhã desta sexta-feira julga, definitivamente, o afastamento ou não da presidente Dilma Roussef (PT).

Senado abertura impeachment

Já deu para ver nestes primeiros momentos, onde o bate boca entre senadores já aconteceu, sendo que estamos apenas nas questões de ordem.

A previsão original é ter o resultado na terça-feira. A presidente afastada deve apresentar sua defesa na segunda-feira.

Hoje serão ouvidas as testemunhas de acusação: o procurador Júlio Marcello de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e o auditor de fiscalização do TCU Antônio Carlos Costa D’ávila.

Depois será a vez das testemunhas de defesa: o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi Ribeiro e o professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Geraldo Prado.

Para a confirmação do impeachment, é preciso o voto de 54 senadores, do total de 81. Caso este número não seja atingido, Dilma Roussef volta para a Presidência.

Serão dias de embates protocolares no Senado. A fatura já está decidida. A  partir de terça, talvez quarta-feira, Michel Temer deixará de ser interino.

2 Comentário

  1. Num país onde em 25 anos por duas vezes não se respeitou o resultado das urnas, e que dos 4 ultimos presidentes, dois foram retirados do cargo pelo qual foram eleitos, não está preparado para ser uma democracia ampla.

    Depois querem que eu vá pra Cuba? Oras, precisa ser muito hipócrita para defender a cassação politica da presidenta e mandar opositores irem pra Cuba.

  2. Não aposto se sai ou fica, na política brasileira um sim ou um não dependem muito quanto valem . Pela ordem natural deve sair , mas pela ordem da política não dá para apostar em nada . Infelizmente nem o Senado Federal e STJ possuem na sua totalidade pessoas que possamos confiar . Deveria sair e todo o resto da quadrilha ser presa , independente de partido.

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