Nesta sexta-feira, 26, começam a ser exibidos os primeiros programas eleitorais nas mídias tradicionais. No rádio os blocos de 10 minutos, apenas com os candidatos a prefeito, serão exibidos às 7h e 12h. Na TV, 13h e 20h30.
Algumas mudanças ocorreram em relação a última eleição e três são bastante significativas, no meu ponto de vista. São 10 dias a menos, 35 contra 45. Os candidatos a vereador, que antes apareciam nos blocos dia sim, dia não, estão fora. Estarão apenas nas inserções ao longo da programação.
Os blocos serão exclusivos para candidatos a prefeito, só que em vez de 30 minutos, cada bloco terá 10. Como o Informe já publicou, a distribuição nestes blocos ficou assim:
Napoleão Bernardes (PSDB): 4’47”
Jean Kuhlmann (PSD): 2’35”
Valmor Schiochet (PT): 1″28″
Arnaldo Zimmermann (PCdoB): 35″
Ivan Naatz (PDT) : 33″
As primeiras ferramentas
Napoleão vai explorar a imagem de realizador, buscará dar visibilidade as ações da Prefeitura, principalmente nos bairros. Deixará claro que tem muito mais a se fazer, mas agora, mais experiente, seria a pessoa certa para fazer o que a cidade precisa.
Jean Kuhlmann promete usar os programas iniciais para se apresentar e dizer o que pensa sobre a cidade. Não deve ser crítico no começo. A imagem do vice, Alexandre José (PRB), será utilizada também na largada.
Valmor Schiochet (PT) também apostará na apresentação nesta fase, dele e da vice, Sandra Pinheiro, a única mulher numa chapa majoritária, além de servidora pública. Buscarão “linkar” suas trajetórias pessoais com o projeto que será apresentado para a cidade.
Se Vira nos 30
O famoso quadro da televisão resume o desafio de Arnaldo Zimmermann (PCdoB) e Ivan Naatz (PDT).
Com 33 segundos, Naatz promete uma estratégia de remeter os programas no rádio e na TV para as redes sociais e lá aprofundar as propostas do Plano 12. E também buscará se apresentar como quem já defendeu a população em algumas situações que estão no imaginário da cidade, como vereador e advogado.
Arnaldo Zimmermann tentará em 35 segundos passar um “conceito de modelo de cidade, que aponte soluções para os problemas presentes e para as perspectivas futuras. Mas tudo se aproximando de soluções e viabilidades concretas”.
Totalmente incorreto, o tempo de radio e TV deveria ser igual para todos , com isto acabaríamos com as coligações partidárias que só visam tempo de radio e TV para depois conseguirem cargos no executivo. Precisamos mudar para voto distrital com a máxima urgência .