Tenho ouvido opiniões muito diferentes sobre os programas eleitorais na TV em Blumenau. Resolvi escrever sobre eles, passados 12 dias desde a primeira exibição. Hoje será o décimo dia de inserções nos dois blocos previstos em lei, no começo da tarde e a noite.
O programa de Napoleão Bernardes (PSDB) não tem como não chamar a atenção. É o mais longo,com 4 minutos e 47 segundos ( praticamente a metade do tempo total e igual ao tempo dos quatro adversários juntos) e produzido com mais qualidade técnica (leia-s mais recursos).
É o o programa mais “tchan”, o que não quer dizer o melhor. Depende de quem olha.
Vejo Napoleão “pasteurizado”, preso dentro de um cenário clean. Tudo é muito produzido, com figurantes e imagens muito bem dirigidas. É uma “propaganda” mesmo. Até agora, usa seu espaço apresentar as ações de seu Governo e mostrar-se mais “experiente”. Em breve deve mudar a estratégia, trazendo propostas para um eventual segundo mandato.
Já os programas de Jean Kuhlmann (PSD) tem a cara do seu vice, Alexandre José (PRB) e o modelo de jornalismo que o consagrou na RICTV Record. É um programa mais cru, com imagens menos produzidas, em uma linguagem mais jornalística. Para alguns parece pobre, mas entendo ser esta a mensagem que queiram passar.
As gravações são quase todas externas e claro, enfatizam os problemas da cidade. São 2 minutos e 35 segundos de programa.
O PT usa seus 1 minuto e 38 segundos para trabalhar uma proposta mais conceitual. O programa eleitoral de Valmor Schiochet é mais antiguado entre os cinco concorrentes, calcado em cima do candidato (e de sua vice, a única mulher, Sandra Pinheiro). Apresenta poucas propostas concretas para a cidade. Não fala para o eleitorado geral e sim busca resgatar as raízes do partido.
Os outros dois – Arnaldo Zimmermann (PCdoB) e Ivan Naatz (PDT) se viram nos 30 segundos, ou um pouquinho mais que isso.
Naatz destaca-se mais, por ser incisivo e com um discurso mais agressivo, buscando associar a imagem dele a mudança de perfil no comando da Prefeitura. A direção do seu programa é mais “nervosa”, bem ao estilo do candidato.
Arnaldo evita a canelada mais aguda e usa o espaço para apresentar propostas, mas com uma linguagem mais conservadora, aproximando-se da usada no programa petista.
As mudanças na legislação eleitoral, com o objetivo de dar mais equilíbrio entre as candidaturas, gerou um abismo ainda maior.
A diminuição do tempo dos blocos ( de 30 minutos para 10 minutos) é um exagero. Como alguém com 30 segundo de exposição pode concorrer com alguém que tem quase 5 minutos.
Outra coisa. Com a exibição dos programas todos os dias ( antes era dia sim dia não, revezando com o dos vereadores), faz com que os candidatos com menor estrutura tenham que se dedicar mais a produção dos programas e menos no corpo a corpo.
E por fim. É flagrante a diferença financeira e de estrutura.
Ou seja, a mini reforma eleitoral apenas aprofunda os contrastes.
A televisão é decisiva na definição do voto? Não, mas é importante.
E quem está se saindo melhor? Aí é com vocês.
Ninguém até agora convenceu ,e pelo jeito não vão convencer .
Qualquer um, menos o Napo!
Chega de tanta incompetência!
As pessoas acreditaram no Napoleão que teve a sua chance. Blumenau, parou. Agora a chance será do Jean e do Alexandre José. Tenho certeza que farão a diferença ao menos desse governo que aí está. Blumenau em Um Novo Caminho.
O Napo teve a sua chance e cuspiu na cara do povo e do servidor, inclusive colocou catracas na prefa, para restringir o acesso da população esse cara não vale nada, é um demagogo,
vejo nossos candidatos com poucas propostas, mesmo porque, o napa tem 5 minuto, Ivan 35 segundos , Arnaldo 33 segundos, Valmor 1 minuto, com estas diferenças de fuzorario de um para o outro como pode competir seria como , Flamengo contra Blumenau o ,BEC, MAIS O IMPORTANTE É MUDAR , NAO DEVEMOS CONTINUAR COM A REELEIÇÃO nem para prefeito ou vereador, SOU CONTRA, eu vou votar em mudanças com quem tem menos tempo de se manifestar, votarei em Arnaldo e sua equipe, nao voto em partido, mesmo porque, após as eleicaoes, eles mudam de poleiro.