Em quarenta e cinco dias de campanha eleitoral, serão pelo menos 10 debates eleitorais em Blumenau. Sete já aconteceram e no mínimo três ainda estão na programação. Um a cada quatro dias e meio.
Debates exigem tempo dos candidatos para participar e preparar-se. É preciso avaliar a relação custo benefício.
Na noite desta quinta-feira, 15, Napoleão Bernardes (PSDB) optou por não comparecer no debate promovido pelo Centro de Ciências Humanas e da Comunicação. Ivan Naatz (PDT) havia confirmado presença, mas não foi pelo falecimento da mãe. As perguntas que tive acesso tratavam de temas diferenciados, como acessibilidade e questão de gênero.
Tema diferenciado também foi o debate promovido pelo Instituto Gene, quarta-feira. Lá foi inovação e pensar a cidade com mentalidade aberta e coletiva.
Domingo acontecerá um debate para saber as propostas dos candidatos para o “povo de Axé”, mediado pela Mãe Karol de Iansã e Pai Dermes de Xangô. Será a partir das 9h30, no terreiro Iansã Matamba e Caboclo Jibóia. Napoleão e Ivan Naatz (PDT) pularam fora na hora do convite. Jean Kuhlmann (PSD) confirmou e desmarcou. Arnaldo Zimmermann (PCdoB) e Valmor Schiochet (PT) anunciam presença.
Na quarta-feira, 21, os cinco candidatos estarão num encontro com os representantes dos servidores públicos. Não é confronto, mas apresentações individuais. Depois, apenas no dia 29, acontece o debate promovido pela RBS TV, o mais comentado, por ser três dias antes da votação.
Os representantes do trade turístico tentam agenda com os candidatos para outros debates, assim como o pessoal do Centro de Direito da FURB. Não devem conseguir.
Mesmo com as amarras da Justiça Eleitoral, aliada a insegurança de candidatos e emissoras, que prejudicam a fluidez das ideias e a clareza das propostas e argumentos, os debates são importantes sempre.
Acredito que os debates deveriam centralizar em entidades de grande representação, e a comunidade pudesse acompanhar, como é o caso das emissoras de televisão, ACIB, CDL.