A terça-feira marcou a despedida de Fábio Fiedler (PSD) do parlamento municipal. Ele pediu licença médica até o final do ano para tratar de uma bursite que apareceu dias antes das eleições e depois vai cuidar da vida, fazer um aperfeiçoamento no exterior, um plano C que agora, com a derrota nas urnas, virou plano A.
Será remunerado pela Câmara apenas nos primeiros 15 dias e depois não entrará com o pedido no INSS.
Fábio Fiedler tinha tudo para alçar voos mais altos, mas as denúncias eleitorais contra ele e o afastamento por quase um ano por determinação da Justiça Eleitoral abortaram os planos. Foi condenado em primeira e segunda instâncias, mas conseguiu no TSE, em Brasilia, zerar o processo. Lá entenderam que ele não teve acesso a todos os dados da denúncia e portanto ficou com a defesa comprometida, remetendo o processo de volta para a Justiça eleitoral de Blumenau.
Gosto do Fábio e acho que foi um bom parlamentar, apesar deste problema dele com a Justiça Eleitoral. É inteligente, sabe articular e apresentou alguns projetos interessantes.
Reciclado e mais maduro, pode voltar a ocupar espaços importantes na política local no futuro.
Sobre seu sucessor para estes três meses finais de mandato, ele seria Almir Vieira, então no PSD, primeiro suplente. Agora vereador eleito, mas pelo PP, me disse que não assumirá. “Preciso criar uma identidade no PP”, afirmou.
Os outros dois suplentes na sequência também não estão mais no PSD: Marcelo Lanzarin, vereador eleito pelo PMDB e Antônio Veneza, hoje no PRB. Deve sobrar para este último.
Paulista também gostava do Maluf.
Boa viagem …
Bursite.. só após ser rejeitado nas urnas ? É ainda vai receber por 15 dias. …bursite não acontece de uma hora para outra.. engana que eu gosto…