O presidente Jair Bolsonaro (PL) colocou nesta quarta-feira, 30, em dúvida novamente a contagem dos votos na eleições no Brasil. As declarações foram dadas durante uma cerimônia em Parnamirim (RN), na região de Natal.
“Podem ter certeza, por ocasião das eleições, os votos serão contados no Brasil”, disse. “Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos. Nós defendemos a democracia, a liberdade, e tudo nós faremos, até com sacrifício da própria vida, para que esses direitos sejam relevantes e cumpridos, de fato, no Brasil.”.
Ao contrário do que diz o presidente, as urnas eletrônicas são auditáveis e este procedimento é feito durante a votação. O processo é chamado Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas (ou “votação paralela”). Na véspera da votação, juízes eleitorais de cada TRE (Tribunal Regional Eleitoral) fazem sorteios de urnas já instaladas nos locais de votação para serem retiradas e participarem da auditoria.
Em agosto do ano passado, numa derrota para o presidente, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou proposta que pretendia incluir um módulo de voto impresso ao lado das urnas eletrônicas a partir das eleições deste ano. A votação ocorreu no mesmo dia que um desfile inédito de blindados na Praça dos Três Poderes, em Brasília, gerou protestos, principalmente da oposição.
No ano passado, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, anunciou a criação de uma comissão de transparência das eleições e convidou as Forças Armadas a participarem. A presença de um representante tem como um de seus efeitos esvaziar um eventual discurso de golpe, declarou o ministro em entrevista à revista Veja, em setembro.
Bolsonaro havia amenizado o tom no ano passado sobre o assunto, após uma crise institucional e passou a chancelar o atual sistema de votação.
Em 2022, no entanto, voltou à carga. No início de janeiro, após ter alta hospitalar, o mandatário já havia indicado — mais uma vez sem apresentar provas — que existiriam supostas “fragilidades” no sistema eleitoral.
O que precisa ser entendido de uma vez por todas é que sempre que o “tosco” presidente e seu governo é pego com a “boca na botija” de um escandalo de corrupção (exemplo agora ministerio da educação seus pastores suas biblias e barras de ouro) ele cria um factoide para embalar a grande imprensa SABUJA que se presta a desviar a atenção dos verdadeiros fatos.
E assim vamos vivendo sob o dominio dessa gente “tosca” (elite escravagista e grande imprensa serviçal)!