Professora lança livro que conta a história da Rua XV

Imagem: divulgação

Acontece nesta terça-feira, 12, às 08h30 da manhã no Restaurante Thapyoca, (biergarten), o lançamento do livro “O Desfile do Tempo: Rua XV de Novembro – Blumenau”, de autoria da professora Ana Maria Ludwig Moraes.

São 180 páginas ricamente ilustradas que retratam a transformação desta artéria urbana que deu origem à Blumenau que conhecemos hoje.

De acordo com a autora, “o livro serve como registro da história e memória da cidade; além de identificar sujeitos que influenciaram aquele espaço, o modificaram e foram modificados por ele com o passar do tempo”.

A construção do livro partiu de um desafio proposto a ela por Arno Buerger e Emílio Schramm: mapear as casas de comércio da Rua XV para que não caíssem no esquecimento.

Ana Moraes salienta que o trabalho foi meticuloso, de muita pesquisa e confrontação de imagens:

“Elaborei quatro mapas: dos anos 1850-1900, 1900-1930, 1930-1960 e 1960-2000. Cada época destas foi contextualizada histórica, econômica e socialmente e cada uma possuía uma característica própria. A primeira foram os anos da colonização; a segunda o advento do século XX, a terceira a urbanização e mudanças de costumes e o quarto período, o advento dos shoppings centers e o esvaziamento da Rua XV. Usei também e muito – o Blumenau em Cadernos, editada pelo Arquivo Histórico José Ferreira da Silva”. O livro ainda contém quatro mapas e fotos inéditas de Willy Sievert.

Ana Moraes explica que o objetivo do trabalho não foi exatamente destacar empreendedores, pessoas, figuras proeminentes, embora certas épocas e situações possuíssem seus protagonistas que foram então, descritos. Segundo ela, seu foco de pesquisa, como Historiadora, é Fritz Müller, “então este trabalho da Rua XV foi um desafio que aceitei porque ampliaria meu conhecimento sobre a cidade”.

Ana Maria afirma aguardar o lançamento com muita alegria porque entende que “cada trabalho desenvolvido com seriedade e dedicação é nossa contribuição para crescimento do ser humano como indivíduo e como cidadão”.

Fonte: Luís Bogo

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