A chamada Quarta Revolução Industrial é tecnológica, porém, mais do que qualquer outra grande mudança na história da indústria, depende de pessoas capacitadas. A indústria do futuro – que na verdade já existe – precisa contar com especialistas em internet das coisas, inteligência artificial ou big data, é certo, mas também com pessoas dotadas de nova mentalidade, preparadas para as transformações de um mundo digital e hiperconectado.
Este é o contexto do novo programa de educação da FIESC, o Projeto 20/30, que avança com a entrega de novas Escolas S pelo Estado, a atualização de laboratórios, a criação de cursos no ensino superior e a inauguração da Escola de Negócios, com programas voltados a empresários e executivos, dentre outras iniciativas.
O reposicionamento da agenda de educação da FIESC, tema da reportagem de capa desta edição, tem como um de seus pilares o Projeto Pedagógico Integrado, capaz de oferecer uma experiência formativa completa, desde a pré-escola até a pós-graduação. As entidades SESI e SENAI, atuando de forma integrada, estão gabaritadas para oferecer uma educação transformadora e inteiramente alinhada aos seus propósitos. Além de preparar pessoas e organizações para a nova economia, a educação é fator de inclusão social e geração de oportunidades. É o caminho para transformar o Brasil.
Na reportagem sobre infraestrutura destacamos a Baía da Babitonga, no Norte catarinense. Com condições naturais favoráveis e próxima a um dos maiores centros industriais do Mercosul, a região caminha para se tornar uma das principais plataformas logísticas da América do Sul, à base de vultosos investimentos privados em terminais portuários, empresas de energia e áreas de apoio. A realização do seu potencial depende de ações do setor público para viabilizar a infraestrutura de ferrovias e rodovias, agilizar os licenciamentos e realizar obras na própria baía, como o aprofundamento do canal de acesso.
Outro destaque da edição é o setor de Construção Naval, que ganha novo fôlego com o início da produção de fragatas encomendadas pela Marinha, em Itajaí. Cabe destacar o papel da FIESC na articulação para o desenvolvimento de fornecedores por meio do Comitê da Indústria de Defesa de Santa Catarina (Comdefesa). Com esta empreitada o cluster naval catarinense dá um salto tecnológico e se habilita para voos ainda mais altos daqui para frente.
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