O Grupo Indaiá, vencedor da licitação para construir um novo restaurante e uma casa de eventos onde antes funcionava o Frohsinn, no Morro do Aipim, mandou um comunicado para a imprensa hoje. Explica que está pedindo um novo prazo para a entrega do projeto de reestruturação e reformas e atribui o atraso a burocracia da Prefeitura.
“Sem previsão para o fim deste processo, que já percorre aproximadamente 18 meses, a reavaliação do cronograma se tornou a providência mais adequada”, diz o comunicado.
Além do mais, o Grupo, que já vendeu pacotes para casamentos de forma antecipada, diz que busca remanejamento para outro espaço na cidade, no caso o Castelo Suíço, localizado no começo da Velha, que passa por reformas.
A Prefeitura, em nota, afirmou que a obtenção de licenças era uma etapa prevista na concessão e que o empreendedor mudou o projeto original. Promete se manifestar em breve sobre este pedido de prorrogação da empresa.
Confira as notas oficiais:
Indaiá Frohsinn
Na manhã desta quarta-feira, 20, o Grupo Indaiá, que em outubro de 2020 obteve a concessão pública para administrar o histórico Frohsinn, no Morro do Aipim, protocolou junto à Prefeitura de Blumenau uma notificação solicitando um prazo de 90 dias para apresentação de um novo cronograma para execução do projeto de reestruturação e reformas.
A medida foi necessária, pois desde a conclusão do processo licitatório, a empresa vencedora vem empreendendo todos os esforços para alcançar os documentos necessários para o início da reforma, somando mais de 33 etapas concluídas junto à Secretaria de Obras. Mesmo com a entrega das documentações em tempo hábil, até o presente momento, devido às dificuldades burocráticas, também provocadas pela pandemia, não houve liberação por parte dos órgãos responsáveis. A expectativa era de que a aprovação saísse em até cinco meses.
Sem previsão para o fim deste processo, que já percorre aproximadamente 18 meses, a reavaliação do cronograma se tornou a providência mais adequada. A empresa, neste momento, aguarda um posicionamento sobre a solicitação feita nesta quarta-feira, 20, e, enquanto isso, já faz uma análise prévia do calendário de obras e de todos os imprevistos que ainda poderão ocorrer entre a fase de projeto e de conclusão das obras.
Ainda assim, preocupado em manter o compromisso firmado com os casais que já haviam reservado as primeiras datas e reconhecendo a importância desse momento para eles, o Grupo Indaiá buscou como solução o aluguel do antigo Castelo Suíço, um renomado espaço para a realização de grandes eventos em Blumenau. A estrutura passa por uma reforma para receber adequações da nova operação e já está sendo oferecida como uma opção aos noivos. A empresa também reforça que todos os casais que estão concordando com a troca de lugar permanecem com suas datas reservadas no Frohsinn, caso as liberações oficiais saiam a tempo de o espaço ficar pronto.
De qualquer forma, o Grupo Indaiá reitera que segue empenhado na aprovação dos documentos para iniciar as obras do novo Frohsinn e, assim, devolver aos blumenauenses um dos principais cartões-postais da cidade. Os investimentos iniciais para manutenção do imóvel e desenvolvimento de projetos já ultrapassam R$ 600 mil. Após a conclusão, serão quatro espaços à disposição do turismo blumenauense: restaurante, ambiente interno para eventos, área externa para celebrações ao ar livre e mirante. O investimento total ficará em torno de R$ 7,5 milhões.
Prefeitura de Blumenau
O Município informa que procederá a análise e avaliação das justificativas apresentadas pela concessionária Indaiá Frohsin, acerca do pedido de prazo para apresentação de novo cronograma para a execução das obras de reestruturação e reforma.
Salienta-se que a concessão previa a necessidade de obtenção das licenças necessárias para o início das obras, sendo que o empreendedor apresentou um modificativo de projeto, que precisa ser devidamente avaliado pelos órgãos competentes, para garantir a observância das legislações urbanísticas, ambientais e geológicas, e a segurança dos usuários do empreendimento.
Reforça-se ainda, que o Município compreende que o desafio de reconstruir tão importante equipamento turístico é enorme, mas os órgãos técnicos municipais estão empenhados em agilizar a análise do processo, na medida que os documentos e adequações necessárias são apresentadas pela concessionária.
não era melhor ambos sentarem e resolverem, do que ficar emitindo notas?