Auditoria nas eleições e a desaprovação da maioria ao indulto a Daniel Silveira

Foto: reprodução

Auditorias

Em sua famosa live de quinta-feira, o presidente Bolsonaro disse que combinou com o PL, seu partido, a contratação de uma empresa para fazer auditoria nas eleições.

A empresa a ser contratada vai pedir informações ao TSE.

A ideia não é uma novidade, PSDB e o PSL – partido de Bolsonaro em 2018 – fizeram o mesmo e chegaram na mesma conclusão: não houve fraude.

Em 2015, o PSDB pagou por uma auditoria própria na contagem de votos das eleições de 2014, em que a disputa foi protagonizada pela ex-presidente Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves. Na ocasião, 3 mil e 500 urnas foram auditadas. O PSDB concluiu que o processo eleitoral não foi fraudado, mas fez sugestões para ampliar as formas de auditagem dos sistemas.

Em 2018, o PSL pediu ao TSE para fazer uma auditoria pontual nas urnas, apesar do resultado favorável à vitória de Bolsonaro nas eleições.

Houve checagem em urnas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O processo concluiu que as urnas não tiveram o lacre violado. Após a conclusão, urnas foram desmontadas por peritos da PF e, mais uma vez, nada errado foi encontrado.

A intenção não é só a auditoria, mas colocar suspeição no processo.

A graça

Pesquisa Ipespe, divulgada nesta sexta-feira, 6, mostrou que a maioria desaprova o indulto de Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira.

56% desaprovam a medida, enquanto 29% aprovam a “graça” ao deputado. Isso também impactou a chance de voto em Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022, ainda de acordo com a pesquisa.

Para 35%, o indulto diminui a chance de escolher o presidente nas urnas; para 20%, a ação aumenta a chance de voto; para 31%, isso não teve impacto na decisão para as eleições.

Com informações da CNN Brasil

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