Audiência pública sobre situação das barragens do Vale do Itajaí será nesta quinta-feira

Foto: Secom SC

A Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Alesc aprovou proposta do presidente do colegiado, deputado Ivan Naatz (PL) e está confirmada para esta quinta-feira, amanhã, 26, a realização de audiência pública em Rio do Sul, a partir das 19h, no auditório do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí – Unidavi, com a presença de autoridades e técnicos, além de lideranças comunitárias, para discutir a situação das barragens de contenção de cheias na região.

A realização da audiência pública busca atualizar as providências do governo em torno da preocupação da comunidade regional com a falta de manutenção e efetivo funcionamento. Após duas visitas ao local nos últimos dois anos, o deputado Ivan Naatz demonstrou sua preocupação sobre a necessidade de recuperação e reformas nas três barragens de contenção de cheias na região, principalmente no caso maior estrutura, a Barragem Norte, em José Boiteux, que continua abandonada, com equipamentos em estado precário que, junto com as comportas, não funcionam desde 2014 devido a uma invasão e impasse que envolve o governo federal, estadual e a comunidade indígena da área.

As outras duas barragens estratégicas de Ituporanga e Taió necessitam de reformas emergenciais, mas, segundo Ivan Naatz, faltam respostas e prazos concretos do governo, assim como também relação aos projetos de construção de outras sete pequenas e médias barragens na região, anunciadas desde 2019 por técnicos do executivo estadual.

“As recentes e fortes chuvas serviram de alerta e a comunidade regional quer saber do governo do Estado o que efetivamente está sendo feito para proteger a população do Vale do Itajaí, já que só no caso da barragem Norte há repercussão na segurança de cerca 1, 5 milhão de habitantes, incluindo Blumenau e diversas cidades da região”, observa Naatz. Segundo ele, a Defesa Civil tem feito o trabalho preventivo das chuvas via instalação de equipamentos nos últimos anos, mas acentua que “é preciso também o reforço estrutural para combater os efeitos quando há excesso de chuvas, que é o caso do perigo das inundações com risco de perdas humanas e econômicas.”.

Fonte: Alesc

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