O PSD é, entre os partidos tradicionais de SC, o que tem a nominata mais competitiva para a Câmara dos Deputados. O partido, que elegeu dois deputados federais em 2018, tem a expectativa de ampliar para três.
A matemática diz que para eleger um federal, cada legenda terá que atingir 180 mil votos, para não depender das sobras. São 16 vagas disponíveis.
São seis nomes que se destacam. Os atuais eleitos pela sigla, Ricardo Guidi e Darci de Mattos, são nomes naturais, afinal quem tem mandato sempre sai na frente, pois além da estrutura conta com as emendas parlamentares distribuídas ao longo dos quatro anos.
Além deles, tem os deputados estaduais Ismael dos Santos e Marlene Fengler. Marlene tem um forte base no oeste e Ismael dos Santos, deputado de três mandatos, é o candidato único da Igreja Assembleia de Deus em Santa Catarina.
Outros dois nomes vieram de outras siglas. Hélio Costa foi o deputado mais votado em 2018 pelo Republicanos, com mais de 179 mil votos, e Paulinho Bornhausen, que já ocupou a vaga por três mandatos, cujo nome é estadualizado e tem um sobrenome de peso na política catarinense.
Na recente entrevista que fiz com o deputado estadual Ismael dos Santos, ele diz que com 80 mil votos o candidato aparece com boas chances de se eleger pelo PSD, mas com 100 mil a eleição está garantida no partido.
Esta é a matemática.
Pretendo também fazer a leitura de outras nominatas. A do PL, com o time de Bolsonaro que veio do PSL ou não estava filiada, também é competitiva e com espaço para fazer ao menos dois.
Há quatro anos, na onda 17, o PSL elegeu quatro. O MDB três, PSD dois, Republicanos, PT, PSDB, PP, Cidadania, PSB e Novo um cada.
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