O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, preso desde a quarta-feira, 22, em uma operação da Polícia Federal (PF) deixou o prédio da PF onde estava detido em São Paulo, nesta quinta-feira, 23.
O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, decidiu nesta quinta pela cassação da prisão preventiva do ex-ministro.
“Ante o exposto, defiro a liminar, se por outro motivo o paciente Milton Ribeiro não estiver segregado, para cassar a sua prisão preventiva, até o julgamento de mérito pelo colegiado da Terceira Turma deste TRF da 1ª. Região”, diz a decisão.
Ribeiro estava na quarta-feira, 22, em uma operação da Polícia Federal (PF), que investiga a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do MEC.
Foram presos, além de Milton Ribeiro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, o advogado e ex-assessor do MEC Luciano de Freitas Musse e o ex-assessor da Prefeitura de Goiânia Helder Bartolomeu.
Na manhã desta quinta o Tribunal Regional Federal da 1ª Região havia rejeitado o pedido de liberdade por um habeas corpus para o ex-ministro.
A defesa do ex-ministro Milton Ribeiro ingressou, na quarta-feira, com pedidos ao TRF-1 para que a prisão preventiva fosse revogada ou transformada em domiciliar.
Os advogados também pediram acesso ao processo que culminou com a prisão de Ribeiro por suspeitas de corrupção e tráfico de influência durante sua gestão no Ministério da Educação.
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