A trajetória política do vereador reeleito Marcos da Rosa (DEM) surpreende.
Primeiro pelo desempenho eleitoral. Quando desconhecido, na eleição de 2012, foi o mais votado entre os 15 eleitos. Atribui-se aos votos da Assembleia de Deus e ao apoio do padrinho de então, Jovino Cardoso Neto (PSD), eleito vice-prefeito de Napoleão Bernardes (PSDB) há quatro anos.
Em 2016 é novamente o mais votado, com uma votação parecida como a primeira, em plena crise de credibilidade da classe política brasileira e disputando com o agora ex-padrinho, Jovino Cardoso Neto. O apoio da igreja permaneceu.
No seu primeiro mandato fez um trabalho discreto, mas consistente. Esteve desde o começo com o prefeito Napoleão e assim chegou a mesa diretora, onde, na ausência do presidente Mário Hildebrandt (PSB), comanda o Legislativo.
É esse seu projeto pessoal e político no momento. Com as credenciais conquistadas, busca ser o presidente da Câmara Municipal a partir de 2017. Já externou a vontade para o prefeito reeleito.
Conversou comigo na rádio Nereu Ramos nesta quinta-feira, 03, entrevista que reproduzo abaixo, em três blocos. Falou desta vontade de ser presidente, da construção da sede própria do Legislativo, corte de gastos e outras coisas.
Confira.
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