Quando se esperava um tensionamento mais forte entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), que lideram as pesquisas eleitorais com folga, coube a senadora Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência, subir o tom.
Ela protagonizou os principais embates com o candidato Bolsonaro. “Precisamos trocar o presidente”, disse ela ao responder a perguntar sobre como seria a relação com os demais Poderes. Chamou o presidente insensível, de omisso: não vi o presidente da Republica largar a moto dele e ir num hospital visitar um paciente”, afirmou em um momento.
O debate foi histórico e é preciso parabenizar os pool de empresas, por conseguir levar todos os principais candidatos, adversários históricos, e pelo formato. Band, TV Cultura, UOL e Folha de São Paulo fizeram um importante serviço para a democracia ao levar o programa na noite deste domingo.
Ciro Gomes usou seu bom poder de oratória e suas criticas fortes contra Lula e Bolsonaro. No final, pegou pesado contra o presidente, acusando- o “corromper todas suas esposas”, chamou-o de falta de caráter e disse que Bolsonaro “não tem coração”, “não aprende nada”.
Felipe D’Avilla (Novo) e Soraya Throchicke (União) foram periféricos. Ela defendendo o imposto único e isenção do imposto de renda, ele defendendo a privatização como a solução para acabar com a corrupção e dar mais eficiência e combatendo o Fundo Eleitoral.
Lula (PT) não foi protagonista no debate. Foi atacado, em especial pela corrupção, mas nada que comprometesse. Estava na fase paz e amor, prometeu se reunir com governadores e prefeitos da capital ainda em janeiro para buscar soluções para os principais problemas.
Já o candidato Bolsonaro foi o principal alvo e confirmou seu estilo ríspido e agressivo. Foi o único que não cumprimentou os profissionais que estavam mediando o debate e nem os demais candidatos, fez questão de ofender a jornalista Vera Magalhães – “você dorme pensando em mim, é uma vergonha para o jornalismo, não pode ter um direcionamento”, reclamou sobre a pergunta feita pela profissional.
E também adotou um tom agressivo com Simone Tebet, disse que ela buscava se vitimizar e por aí foi. Em todas as oportunidades criticou o PT, relacionando com denuncias de corrupção -“seu governo foi o mais corrupto do país”, referindo-se a Lula, voltou a minimizar a fome no Brasil e chamou o adversário de ex-presidiário.
E para você, quem foi melhor?
Disparado Felipe D’Avila. Propostas concretas versus bate boca e mentiras eleitoreiras.
Fundão eleitoral e fundo partidário é um crime o pobre que não tem o que comer. É assassino quem rouba este dinheiro para fazer campanha ao invés de ir para obras e ações prioritárias que tanto fazem falta para o Brasil. Crianças morrem por falta de saneamento, que em 6 anos destinou menos que para o fundão eleitoral ser gasto em 45 dias
Felipe D’Ávila está certo, mas o objetivo Dele é só se promover.
Quanto ao pool de emissoras, não se esperarava outra coisa, senão atacar as pessoas “do contra” desse pool de esquerdistas.
LAMENTAVEL.
Foi um verdadeiro circo de horrores , pessoas sem qualificação para serem mandatários da república , um ex presidiário, duas oportunistas , Ciro Gomes somente candidato para receber o fundo eleitoral . Salvou dois , o atual presidente e o candidato do novo.. Uma vergonha para o país .