Nesta semana que começa, praticamente chegamos a metade da campanha eleitoral e a metade do tempo de propaganda no rádio e na televisão.
A campanha de rua e Intenet estava liberada desde o dia 16 de agosto, a de TV e Rádio a partir do dia 26.
Momento importante para medir a temperatura eleitoral, dimensionar tamanhos e potenciais, preparar um gás extra como estratégia final para a comunicação ou cozinhar em banho-maria para levar a um eventual segundo turno. Avaliar e reavaliar cenários.
Em Santa Catarina, temos uma eleição aberta.
Tem muita pesquisa eleitoral rodando, mas priorizo a divulgação das que tenho elementos para confiar, que são as de institutos tradicionais e contratados por veículos tradicionais. Mas levo em conta outros levantamentos, os que estão registrados e os internos das campanhas que tenho acesso eventualmente.
E tento aqui fazer uma média.
Neste desenho, temos quatro candidatos em condição de igualdade, com pouco de vantagem mais para um, e um que corre solo, Décio Lima (PT), o único que faz campanha pró Lula em Santa Catarina. Se as pesquisas presidenciáveis colocam Lula com 25% em Santa Catarina, a transferência de votos, se fosse certa, garantiria que o candidato do PT ao Governo estivesse no segundo turno.
Mas falta combinar com os russos, no caso, com os eleitores, e as pesquisas ate agora apontam o petista em quarto ou quinto lugar.
Fora Décio, os outros quatro candidatos competitivos disputam o leitor médio catarinense, sendo que dois apostam naquele bolsonarista raiz.
Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP) são adversários, pois dividem o mesmo eleitor. E por isso, as candidaturas miram uma para outra, o que já é possível ver nos programas eleitorais e o tom deve aumentar. Nas pesquisas que tenho visto, Jorginho lidera em algumas, ou está próximo de quem está na frente, e Amin aparece entre segundo e quarto dependendo do instituto.
Gean Loureiro (União) aparece na ponta em uma das pesquisas eleitorais que acompanhei, mas nas outras três que que vi está em quarto.
Carlos Moisés (Republicanos) lidera a maioria, mas não todas. O principal alerta para ele é que seu nome não dispara, mesmo tendo o que apresentar como governador. Está bem nas pesquisas, mas longe de ser consenso. É favorito para uma das vagas no segundo turno, mas não me surpreenderia se ficasse de fora.
Tem o Jorge Boeira (PDT), Odair Tramontin (Novo) e Ralf Zimmer (PROS), além dos candidatos do PSTU e PCO. A expectativa fica pela votação do promotor público, candidato do Novo ao Governo, em especial em Blumenau.
São 17 dias para o final da propaganda no rádio e na TV e 20 dias para a votação no primeiro turno.
Jogo muito aberto em Santa Catarina.
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