Hildebrandt e Robinho negam revisão no projeto do salário do futuro vice-prefeito

Se existe a intenção de revogar a lei que extinguiu o salário do vice-prefeito de Blumenau, recentemente aprovada, ela não passa por dois personagens centrais da atual Legislatura, o líder do Governo, Robinho (PR),  e o presidente da casa, Mário Hildebrandt (PSB),  também vice-prefeito eleito. Pelo menos foi o que falaram nesta quarta-feira na rádio Nereu Ramos.

A notícia partiu do colega Clóvis Reis, em sua coluna no Santa, que deve ter visto fumaça em alguma conversa que fez.

Mas seria uma vergonha para os vereadores e uma ação totalmente desnecessária. Como já escrevi, entendo a lei, de autoria de Ivan Naatz (PDT), equivocada. Por conta disso, gostaria de que houvesse uma revisão, ou pelo menos, um debate mais aprofundado.

Mas, como a participação de Mário Hildebrandt na chapa de Napoleão Bernardes (PSDB) foi construída com a sinalização que ele assumiria como secretário em caso de vitória, não há necessidade da discussão neste momento.

Mas deve ser uma das pautas para o futuro breve, pois não tem cabimento alguém não receber salário.

O projeto foi aprovado com nove votos contra cinco  (o presidente Mário Hildebrandt não vota).  Os governistas Robinho e Célio Dias (ambos do PR), Fábio Fiedler (PSD),  Zeca Bombeirro (SD) e Cezar Cim (PP) votaram juntos com Naatz e a bancada do PT.

Fiedler está fora, mas os demais mudariam de posição?

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