Em 2018 a onda 17 pegou todo mundo de surpresa em Santa Catarina. E, ao contrário do que muitos estimavam, 2022 acabou ampliando a surpresa, mas com a onda 22
Em 2018, na esteira do presidente, foi eleito um governador desconhecido, quatro deputados federais e seis estaduais ligados ao PSL.
Quatro anos depois, agora 22 do PL, foi eleito um senador que era um azarão, um governador entra como franco favorito para o segundo turno e uma bancada de seis deputados federais, entre 16, e onze deputados estaduais entre 40.
Os deputados federais Caroline de Toni e Daniel Freitas foram reeleitos, o suplente Jorge Goetten virou titular e Julia Zanatta, amiga da família Bolsonaro, Daniela Reinerh, vice-governadora e o controvertido Zé Trovão entraram.
Para estadual, Ana Campagnolo foi a mais votada entre os 40, com mais de 196 mil votos. Ivan Naatz foi reeleito. A bancada passará a ser de onze parlamentares, um quarto do total.
Jorge Seif era um azarão, numa disputa com os favoritos Raimundo Colombo (PSD) e Dário Berger (PSB), mas ganhou corpo no momento importante, tendo cabos eleitorais de peso, como o empresário Luciano Hang e o próprio presidente Bolsonaro.
E Jorginho Mello encarnou desde sempre os ideais de Bolsonaro em SC e foi identificado por este eleitor como o candidato do presidente. Dificilmente deixará de ser governador na disputa com o PT de Décio Lima.
Em 2018, este time era “novidade”. Em 2022 tem portfólio para apresentar e ganhou o aval do eleitor catarinense para mais um mandato.
Se levarmos em conta o cenário nacional, o time de Bolsonaro também foi destaque. Elegeu uma bancada federal importante, governadores aliados e simpáticos venceram ou foram para o segundo turno e elegeu senadores a rodo pelo Brasil.
O povo catarinense é inteligente ….Quem tem memória , não vota em ladrão.