Amin defende tese de eventuais fraudes na eleição e quer convocação de Alexandre Moraes ao Senado

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Esperidião Amin (PP) é um veterano da política. Seu primeiro mandato como prefeito foi biônico, no ano de 1975, em Florianópolis. Foi duas vezes governador, duas vezes senador, uma vez deputado federal. Em pelo menos três vezes elegeu-se através da Urna Eletrônica – que começou a ser usada a partir de 1996. Sua família, esposa e filho, também já foram eleitos através da urna eletrônica.

Agora, no seu segundo mandato como senador, depois de ficar em quinto lugar na eleição para o Governo de Santa Catarina, resultado do qual não questionou, Esperidião Amin faz questão de dar coro a tese bolsonarista, de quem é aliado, de que possa ter havido fraude na eleição presidencial deste ano, mesmo com todas as instituições sérias, nacionais e internacionais, atestarem que não.

No Senado, ele subscreveu requerimento dos senadores Carlos Portinho (PL) e Eduardo Girão (Podemos) para a convocar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para esclarecer pontos relacionados às Eleições Gerais de 2022.

A justificativa do requerimento diz que é indiscutível que o Brasil viveu recentemente o pleito eleitoral mais acirrado e polarizado da sua história, principalmente no que se referiu à escolha do chefe do Poder Executivo. Mesmo com o aparente desfecho do conturbado processo eleitoral, grande parcela da população ainda tem se sentido incomodada e demonstrado preocupação de como aconteceu o seu desenrolar.

E ele usa argumentos mentirosos ou meias verdades para justificar sua posição. “Nesse sentido, várias questões como aquelas que envolvem a segurança das nossas urnas eletrônicas, o funcionamento do sistema de totalização de votos de todo o eleitorado brasileiro, eleitores que votaram no lugar de outros, além da enorme discrepância, entre os dois candidatos, da quantidade de inserções da propaganda eleitoral no rádio, se tornaram tema de acalorados debates na sociedade, dividindo opiniões e causando, em alguns casos, um desconforto na relação entre o Poder Executivo e o Judiciário, em especial o Tribunal Superior Eleitoral.”

3 Comentário

  1. Porque será que quem votou em Lula não quer aceitar que as urnas possuem fragilidades . Se alegam que não , porque são contra uma investigação ? É medo de saber que realmente existe fraude .
    Espero algum “Geraldo” responder , mas não com falácias , só dizendo porque não aceitam uma investigação já que tem certeza que não existe fraude .

  2. Sr. Fernando.
    Pelo visto você não deu a devida importância ao Relatório dos Técnicos do exército.
    Não cola mais querer enganar o Povo Brasileiro.
    Você sabe que houveram várias e várias arbitrariedades durante o período eleitoral.
    O Senador Amim, que é um dos poucos que tem coragem naquele Congresso, tem o dever de não ficar de bico calado.

  3. Tem pessoas que só colocam suas posições sem ao menos observar o que escreve. Estas pessoas deveriam perguntar para Tarcisio de Freitas (eleito governador de São Paulo), General Mourão (eleito Senador no Rio Grande do Sul), Jorginho Mello (eleito Governador de Santa Catarina) se houve fraude com as Urnas eletrônicas. Pois se eles responderem que houve, então, que declinem do seus cargos.
    Basta de atos antidemocráticos e aceitem que Lula foi eleito Presidente igualmente os citados acima, ponto.
    Espiridião Amim que vá procurar o que fazer, ou então pede prá sair.

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