Há cerca de um ano a direção estadual do PMDB criou a comissão provisória municipal, que continua provisória até agora. Depois de 20 anos no comando da sigla em Blumenau, Paulo França foi colocado de lado.
O principal argumento é que o partido precisava de “renovação” e não poderia ficar mais a reboque dos outros. Alardeava-se a necessidade de candidatura própria a prefeito e insinuava-se que França, secretário municipal de Obras de Napoleão Bernardes (PSDB) era contra.
É verdade, ele defendia o prosseguimento da parceria com os tucanos. Mas talvez com outra construção.
O resultado da intervenção estadual fez o PMDB desempenhar seu pior papel na história da cidade. Pela primeira vez, desde a volta do voto direto, ficou de fora de uma chapa majoritária, assistindo de longe as articulações partidárias.
Apesar disso, o PMDB conquistou uma vaga na Câmara, com o novato no partido, Marcelo Lanzarin.
Conversei sobre esta situação com o Paulo França nesta quinta-feira, na rádio Nereu Ramos. Ele contextualizou sua versão dos fatos, falou da relação com o atual presidente da Comissão Provisória, Ericsson Luef e do seu futuro no segundo mandato de Napoleão.
Também falou sobre importantes obras da cidade, como secretário que é. Mas isso fica para outra postagem.
Partido de parasitas.