Não lembro de ter presenciado uma situação como esta, mas a Câmara de Blumenau terá três ou até quatro mudanças novas no ano que vem, quando a atual Legislatura entra no seu terceiro ano.
Uma saída já está anunciada. Marcos da Rosa (União Brasil) foi eleito deputado estadual e em seu lugar assume Cezar Campesatto (União), que fez 1.037 votos.
Outra duas mudanças envolvem suplentes que estiveram no mandato quase todo o ano, no PSDB e no Podemos.
No Podemos, a suplente de vereadora Giselle Margot Chirolli, que assumiu em abril no lugar de Marcelo Lanzarin, hoje secretário de Saúde, é nome certo para ocupar a Secretaria Municipal do Paradesporto e Pessoa com Deficiência, que será criada ainda no primeiro trimestre do ano que vem. No lugar dela, o Podemos promete revezar os demais suplentes, dois a três meses para cada um. Pela ordem de votação, João Beltrame Tubarão, Marciano Tribess e Ângela Simão são os próximos na fila, mas é Ângela Simão que tem tudo para começar o rodízio.
A situação no PSDB é semelhante. O suplente Sylvio Zimmermann, que entrou no lugar de Alexandre Matias, hoje secretário de Desenvolvimento Social, não pretende permanecer no Legislativo e deve voltar para alguma secretaria na Prefeitura de Blumenau. Os tucanos prometem também fazer rodízio de nomes ao longo de 2023, começando por Fernando Mantau. Rolf Bublitz é o terceiro suplente e em seguida vem Beto Oechsler.
A quarta mudança é a única que não envolve vereadores da mesma sigla e ainda pode ter reviravolta. Diz respeito ao processo de cassação que envolve o presidente da Casa, Egídio Beckhauser (Republicanos), que ainda tenta reverter a decisão no TSE. Caso se confirme a decisão da Justiça Eleitoral de Santa Catarina, em seu lugar entraria Diego Nasato, do Novo, que é o primeiro suplente do Novo e já atuou por três meses na Casa.
Nada se espera do legislativo, estas mudanças com certeza já estavam negociadas , eles não fazem nada sem um objetivo . Qual será a opinião dos seus eleitores , que votaram para que eles atuassem como vereadores ?
Todo vereador eleito que larga o mandato para ser subserviente do executivo mostra seu caráter . Trair seu eleitor , mentir na campanha , a prova é dada do caráter da pessoa . Felizmente não votei e não voto em nenhum dos citados , caso houvesse votado, com certeza cobraria a traição .E eles ainda tem coragem de andar na rua .