Pacheco pauta análise da PEC da Transição no Senado para quarta-feira

Foto: Pedro Gontijo/Senado

A análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição foi pautada para a quarta-feira, 7, no Senado Federal, conforme informações da assessoria do presidente do parlamento, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A medida, no entanto, está pendente de deliberação da Comissão de Constituição e Justiça. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deve anunciar até esta segunda-feira, 5, quem será o relator.

Alcolumbre disse a interlocutores que outros senadores têm pedido para ficar com a relatoria da PEC e que a definição será tomada até o dia referido.

Inicialmente, o nome mais cotado para a relatoria era o do próprio Alcolumbre. Outros senadores, como Alexandre Silveira (PSD-MG), também são citados.

A PEC que será utilizada para viabilizar o Auxílio Brasil, que deve voltar a se chamar Bolsa Família, no valor de R$ 600, tem uma sinalização positiva de apoio de partidos que somam 54 parlamentares.

O número é maior do que o necessário para a aprovação no Senado, que determina ao menos 49 votos (correspondentes a mais de 3/5 do total de cadeiras).

Ao todo, segundo levantamento da CNN, nove partidos com representação no Senado já se declararam à favor.

Esses partidos, liderados pelo PT, PSD e PP, têm 36 cadeiras na Casa. Outros dois partidos com bancadas importantes no Senado também já demonstraram apoio à PEC do Estouro: União Brasil, que tem seis senadores, e o MDB, com 12.

Há partidos que também indicam que podem apoiar a proposta, mas aguardam as negociações em relação ao texto antes de adotar um posicionamento.

O PL, legenda do presidente Jair Bolsonaro, que tem oito senadores, deve apoiar a PEC —até pelo fato de o próprio chefe do Executivo ter prometido, durante a campanha, a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 no ano que vem.

O PSDB (com seis senadores) também deve apoiar a proposta, mas cobra mudanças no texto que reduzam o montante de despesas fora do teto de gastos.

A PEC tem o objetivo de retirar o Auxílio Brasil (ou Bolsa Família, caso o nome do benefício venha a ser alterado) do cálculo do teto de gastos, regra fiscal criada no governo de Michel Temer (MDB) que limita o crescimento das despesas públicas. O texto da proposta estabelece que os recursos destinados ao benefício social ficarão fora da regra durante quatro anos.

Fonte: CNN Brasil

3 Comentário

  1. Adélio Bispo de Oliveira, onde esta você ? O Brasil precisa de patriotas .

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