Senado aprova PEC de transição com folga; veja como votaram os catarinenses

Com o voto de 64 senadores a favor e 13 contra, foi aprovada em segundo turno a PEC – Proposta de Emenda a Constituição – que aumenta o teto de gastos para que o próximo governo possa manter a parcela de R$ 600 do Bolsa Família e financie outros programas sociais que foram prometidos durante a campanha eleitoral. É uma vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sinaliza como será a relação inicial dele com o Congresso.

Eram preciso 49 votos para a aprovação, o novo Governo teve quinze votos a mais.

Entre os senadores catarinenses, o placar foi de 2 a 1 contra a PEC. O senador Esperidião Amin (PP), aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PL), votou contra a proposta, que teria que ser adotada caso o presidente fosse reeleito, pois era uma promessa do então candidato à reeleição também, sem previsão no orçamento do ano que vem.

Chamou a atenção o voto da senadora Ivete Silveira (MDB), em sua primeira importante votação, ela que acabou de assumir no lugar do governador eleito Jorginho Mello (PL). Ela votou contra a orientação do MDB, que era para a aprovação, sendo a única senadora do partido a dizer não a proposta.

Dário Berger (PSB), aliado do próximo governo, votou a favor da PEC, que agora precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados.

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