Advogada de Blumenau entra com ação contra Jorginho Mello, que diz que não houve irregularidade no uso do fundo partidário

A advogada de Blumenau, Rosane Magaly Martins, ingressou com uma ação na Justiça Eleitoral contra o governador eleito Jorginho Mello (PL), pedindo sua não diplomação e posterior cassação. Ela acusa o governador ter ter se apropriado do uso indevido de recursos do fundo partidário destinado às mulheres, o que é proibido na legislação.

No caso, os recursos que teriam sido usados de forma irregular seriam os que se destinavam à então candidata a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) e às demais mulheres candidatas da sigla como deputadas, cerca de R$ 9 milhões do Fundo Eleitoral.

Em suas redes sociais, Rosane diz que Marilisa teria sido “escondida” na campanha eleitoral – “poucos sabem nome e sobrenome”, escreveu nas redes e mais “além de usar tudo, escondeu a mulher de todo o material impresso e programas de rádio e televisão.”

Rosane foi candidata a deputada estadual pelo PSOL nesta eleição.

“A campanha de Jorginho Mello e Delegada Marilisa estão absolutamente tranquilos. Esta já é a terceira ação da mesma natureza. As outras duas ações já foram arquivadas pela justiça eleitoral, que identificou que o uso dos recursos da campanha de Jorginho Mello foram totalmente lícitos. Inclusive, o próprio Ministério Público Eleitoral já fez recomendações pelo arquivamento de ações que tratem deste assunto”, diz uma nota enviada pela assessoria do governador eleito.

Marilisa, que acabou sendo uma das últimas opções para vice de Jorginho, que concorreu sem coligação, teve atuação discreta na campanha, mas teve. Esteve presente em várias atividades e muita vezes era citada pelo então candidato ao Governo.

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