As novas motos da GMT e os recursos das multas

Foto: Marcelo Martins/Secom PMB

A entrega de sete novas motocicletas para a Guarda Municipal de Trânsito de Blumenau, realizada na última segunda-feira, 5, serviu também para o presidente do Seterb apresentar um panorama da aplicação dos recursos das multas na cidade.

Foto: Marcelo Martins/Secom PMB
Foto: Marcelo Martins/Secom PMB

Na cerimônia de entrega, Carlos Lange, destacou o custo destas motos, R$ 180 mil. Disse também que R$ 665 mil foram investidos novo sistema digital de radiocomunicação,  com a compra de 68 rádios e a instalação da Estação Fixa no SETERB e das estações repetidoras.

Ainda de acordo com Lange, houve investimento para que os guardas possam ter  acesso a 85 câmeras do sistema de vigilância eletrônica de Polícia Militar, diretamente no Seterb.

Outros investimentos em fiscalização eletrônica, uniformes, epi’s e materiais de apoio totalizarão mais de R$ 1 milhão, dinheiro oriundo das multas aplicadas na cidade.

Confesso que sinto falta de mais campanhas educativas nos meios de comunicação, praticamente inexistentes.

Os dados foram repassados pela Prefeitura e talvez possam dar margem a questionamentos, como do vereador Ivan Naatz (PDT), um critico do que ele chama de “indústria da multa”.

O espaço está sempre aberto.

2 Comentário

  1. Agora que o SETERB tem motos novos talvez passem na Rua Dona Infância no Garcia para multar e
    recolher os veiculos apreendidos pela Polícia que estão deteriorados e estacionados em via pública
    na citada rua .
    Ter moto somente para plicar multas quem excede 10 km da velocidade é fácil, dificil é fazer cumprir a lei
    de estacionamento em via pública . Usem suas motos e passem na Rua Dona Infância ou os
    moradores daquela região não tem o mesmo direito dos demais ?

    Nas ruas em que o prefeito, secretários e vereadores moram não existe carro apreendido estacionado ,
    ou existe ?

  2. Concordo com o Naatz quanto à denominar o sistema de indústria da multa. E a prova está exatamente aí, ou seja, a ‘indústria da multa’ gerou recursos para financiar a aquisição dos bens referidos na reportagem. Em tempo: não sou contra fiscalização, mas sou contra ficar escondido para ‘flagrar’ os motoristas (exemplo: na Paul Werner, dificilmente ficam na reta; onde eles ficam? depois da curvinha, no posto). Normalmente quem se esconde não está fazendo coisa boa, não é assim o dito popular? Aí vem outro leitor e diz que é só andar na velocidade regulamentada que não será multado. OK, parabéns para ele, que consegue andar 40 km/h a vida toda. E a lista de ruas divulgada pelo Seterb? Quando começou a divulgação há alguns anos, até era coerente, pois listava meia dúzia de ruas, geralmente diferentes de um dia para outro. Hoje divulgam uma lista enorme de ruas para cada dia, como com pequena variação de um dia para outro. Primeiro, são muitas ruas. Segundo, são as ruas principais da cidade. Em resumo: dificilmente você consegue ir de um local a outro na cidade, sem passar por uma rua que em tese pode ser fiscalizada. Ou seja, aquela listagem de ruas passou a ser coisa para inglês ver e de quebra, a autarquia se ‘pagar de boazinha’ por informar onde está fiscalizando.

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