O agora ex-vereador Egídio Beckhauser (Republicanos) tem aproveitado o período de sua saída da Câmara de Blumenau, em meados de dezembro, para descansar, ficar com a família e cuidar de afazeres domésticos, mas de olho em Brasília, mais precisamente no TSE. É que a mais alta corte jurídica eleitoral do país deve julgar, nos próximos meses, o mérito da decisão que provocou sua cassação. A expectativa é que até o final de março o caso seja analisado.
A defesa de Egídio e algumas pessoas no seu entorno estão confiantes que vão reverter a decisão. Partem como base que ninguém pode ser condenado por um ato que não cometeu, pois a responsabilidade pela nominata de vereadores do Republicanos em 2020 era da direção do partido e o ex-presidente da Câmara não fazia parte da Executiva Municipal. Além do mais, os advogados se baseiam em pelo menos duas decisões do próprio tribunal, que mantiveram os políticos no cargo.
Vale lembrar que Egídio teve seu mandato cassado por conta de uma ação do Novo, acatada pela Justiça Eleitoral de Santa Catarina, que o Republicanos usou duas candidaturas laranjas na nominata feminina, provocando a anulação dos votos dados a todos os candidatos do partido.
O Egídio esta pagando um pato que não é dele, eu estou entre os 2733 eleitores que o levaram a Câmara de Vereadores de Blumenau e espero sim, o bom senso do TSE neste caso. Para que volte a fazer o grande trabalho que já provou ter competência em executar.