O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina cumpriu mandados de prisões preventivas e 14 mandados de busca e apreensão. As prisões e apreensões, na manhã desta quinta-feira, 02/02, fazem parte da 2ª fase da Operação Mensageiro. Entre os presos, o prefeito de Lages, Antônio Ceron (PSD) e o de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa, além de secretários municipais.
A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o GAECO e o GEAC, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.
A Operação Mensageiro apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
Os presos foram encaminhados a Florianópolis para realização de audiência de custódia, nesta tarde, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A investigação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
Operação Mensageiro
A Operação foi deflagrada no início de dezembro de 2022 para apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo em Santa Catarina. Na operação, 20 municípios estão sendo investigados, mas os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em 30 cidades mais no Distrito Federal.
Segundo o MP, a operação contra fraudes na coleta de lixo ocorreu nos municípios: Joinville, Três Barras, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capirvari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo.
A operação é comandada pelo GAECO (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas) e pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público de Santa Catarina.
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