O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado será instalado nesta terça-feira na cidade e terá o comando do promotor púbico Odair Tramontin. O GAECO em Blumenau será composto pelo promotor, servidores públicos do Ministério Público Estadual, quatro policiais civis ( um delegado) e sete militares ( um oficial).
O grupo é uma força-tarefa que atuará na repressão dos crimes de maior complexidade ou relevância social no Estado. Ja existia em outras regiões de Santa Catarina e era uma antiga reivindicação do Ministério Público e lideranças do Vale do Itajaí.
Blumenau lembra bem de um episódio recente, quando a atuação do GAECO de Itajaí foi requisitada. Foi em 2008 na Operação Tapete Negro, que investigava políticos, servidores púbicos e empresários, todos ligados à Prefeitura. O ex-prefeito João Paulo Kleinübing (PSD) chegou a ser denunciado, mas foi absolvido recentemente em uma das ações penais contra ele.
O responsável por comandar o grupo tem 28 anos de Ministério Público. Odair Tramontin destaca o desafio e a responsabilidade. Coube a ele escolher o delegado Paulo Koerich para estar na equipe e ainda o nome do oficial da PM. “Vamos ser um braço das promotorias públicas das 14 comarcas que atenderemos ( de Gaspar a Taió) e o nosso foco serão os crimes contra a administração pública”, afirma Tramontin, que permanecerá na 15ª promotoria. Ao contrário dele, os policiais trabalharão com exclusividade no órgão.
Odair Tramontin diz que não caberá ao grupo ajuizar as ações e sim filtrar e fazer as investigações solicitadas por promotores públicos das comarcas, que dependendo do resultado, serão os responsáveis em tocar o processo adiante.
A unidade do Gaeco de Blumenau será inaugurada nesta terça-feira, 18 horas, com a presença do Procurador Geral Sandro José Neis e outras autoridades. O endereço é rua Jaragua, 180, no bairro Velha.
Que bom, é uma antiga reivindicação de Blumenau. As principais cidades catarinenses já contavam com sua unidade, que finalmente chega aqui.
Que os moradores da Rua Jaragua fiquem atentos para que a rua não se torne um estacionamento de carros apreendidos como a Rua Dona Infância no Garcia, onde esta situada a central de polícia .
Já envolvemos o ministério Público, enviamos reclamação na ouvidoria do Governo do Estado ,
já acionamos o SETERB , ou seja , buscamos todas as formas de direito para buscar nossos direitos e até agora nada .