Opinião | As empresas do futuro

Imagem: reprodução

Impossível que cada um de nós não tenhamos feito, pelo menos uma vez, um exercício de futurologia. Seja para a vida pessoal, profissional; seja para questões econômicas, políticas, ambientais, enfim; o futuro está em alta. Inclusive, pode-se afirmar com razoável grau de certeza, que a medida do sucesso hoje é acertar o que vai acontecer. As pessoas não se gabam do veículo que possuem, ou casa, ou da viagem que realizaram para a Europa. Pelo menos não com tanta intensidade como quando acertam uma “previsão”.

Isso demonstra que nossa angústia diária está traduzida na relação com o tempo futuro. Quem for “dono dele será o dono do mundo”! Figuras de linguagens a parte, trabalhar para o futuro se tornou questão de sobrevivência. Para as empresas não é diferente. Aliás, é mais intenso.

Dentro da Administração de empresas, o futuro é tratado na área de Estratégia. Nesta, empresários e gestores se utilizam de ferramentas para traçar um caminho cronológico imaginário, o qual é composto por atividades, marcos numéricos e cenários quali-quanti.

Essas ações norteiam as atividades de todas as pessoas da empresa, para que em conjunto, façam com que a organização cresça em números. Colocando dessa forma, parece simples implantar um planejamento. Mas essa explicação tem a profundidade de um pires comparado a serviceira em se implantar um planejamento na economia real.

Pragmaticamente falando, caso implante com sucesso uma estratégia, teríamos um crescimento certo! Errado! Lembre-se, todas as pessoas e empresas adotaram o “acertar no futuro” como medida de sucesso profissional, logo, todo mundo busca adivinhar o que ocorrerá e superar o concorrente. Algumas fazendo ciência, outras vivendo um dia de cada vez, outras emitindo opinião e outras achando que sabem tudo. A questão é que todos tentam ter RAZÃO ou acertar o NEGÓCIO DOS SONHOS.

Focarei o desfecho desta narrativa nas empresas. Ser uma empresa organizada e lucrativa durante os anos é BÁSICO. Feijão com arroz. Na nossa era 4.0, rápida, tecnológica e angustiante, tudo pode mudar em um mês. Basta um aplicativo que defase seu produto ou serviço.

Então, qual a saída para crescer? Com base nas minhas leituras, estudos, cálculos e experiências; farei o meu exercício de futurologia: As empresas que sobreviverão a esta era, sejam elas grandes ou pequenas, são aquelas que forem: LUCRATIVAS, COMPETITIVAS E CATIVANTES.

Lucrativas porque o resultado financeiro é o sustentáculo empresarial. Competitivas, seja por custo ou diferenciação. E cativantes, seriam aquelas que despertariam o melhor das pessoas, sejam elas colaboradores ou clientes/consumidores. Quando me refiro ao MELHOR, não estou me referindo a bondade, e sim, pertencimento, onde a empresa não vende só para ter lucro, ou o empresário não lhe contrata somente para comprar o meu tempo de vida e lucrar sobre este. Estou falando de fazer parte e colher frutos juntos. É um ciclo. Sou cativante, logo sou competitivo. Se sou competitivo, gero lucro. Se gero lucro POSSO compartilhar e reinvestir, logo, me torno mais competitivo. Ou seja, ser lucrativo e competitivo é uma necessidade, já cativante, é uma escolha.

Para refletir: Qual tipo de empresa ou organização, terá sucesso no futuro? Qual negócio se destacará?

Edenir Assis Leite de Paula Rocha

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