Em 2013, quando assumiu a Prefeitura, o secretário da Fazenda Alexandro Fernandes anunciou que o novo governo herdou uma dívida de cerca de R$ 40 milhões da gestão de João Paulo Kleinubing (PSD).
Quatro anos depois, o mesmo secretário diz que a dívida para o segundo mandato de Napoleão Bernardes é de algo em torno de R$ 22 a R$ 25 milhões.
São os dados oficiais e representam basicamente o débito com fornecedores e com o Issblu, o instituto dos servidores públicos. Com relação ao Issblu, a saída será fazer o parcelamento da dívida, sistemática que já foi adotada em outras oportunidades.
Para os fornecedores, a palavra é paciência. O tempo de atraso para receber varia em média entre 90 e 120 dias.
Mesmo assim, o contexto de Blumenau é considerado positivo pelo homem das finanças da Prefeitura, responsável pela tarefa de fechar as contas da atual gestão. “É um fechamento regular, satisfatório”, afirma Alexandro, sempre lembrando o pagamento em dia para os servidores públicos e a crise econômica nacional, com brutal queda de arrecadação dos tributos que fazem as máquinas públicas funcionarem.
“Foi um ano complicado, difícil”, “as perspectivas de retomada econômicas não são claras, por conta da instabilidade política” e “não vejo perspectiva de aumento de recursos próprios” (no caso das Prefeituras), foram algumas das expressões usadas por Alexandro Fernandes, homem de confiança do prefeito reeleito.
Sendo assim, o cenário de 2017 é complicado para Blumenau (e para o Brasil). Alexandro deixou clara a prioridade para o pagamento em dia do salário dos servidores e no atendimento básico nas diferentes esferas do serviço público.
O comitê gestor formado por ele, pelo secretário de Gestão Governamental, Paulo Costa, e por servidores do Município, terá a tarefa de direcionar os recursos que eventualmente sobrarem desta conta. “Teremos que tomar decisões diárias”, afirma Alexandro.
“É preciso evoluir a gestão interna, pois as perspectivas de arrecadação são difíceis”, disse o secretário, lembrando medidas já tomadas na atual gestão, como pente fino nos contratos, revisões de condições, ver o que é possível cortar, entre outras. Destaca também o corte nos cargos comissionados, iniciado no começo de atual mandato, iniciativa que não deve se repetir neste segundo.
O secretário diz que a dívida para o segundo mandato de Napoleão Bernardes é de algo em torno de R$ 22 a R$ 25 milhões.
Mesmo assim, o contexto de Blumenau é considerado positivo pelo homem das finanças da Prefeitura, responsável pela tarefa de fechar as contas da atual gestão. “É um fechamento regular, satisfatório”.
As palavras acima são do secretário de finanças da Prefeitura , ou seja diz que a dívida é “algo em torno ” , não sabe o valor exato , a diferença é de R$ 3,0 Milhões
que para o secretário parece ser pouca coisa e ainda alega que a situação é regular,satisfatório . Prefeitura devendo “algo” em torno de R$ 25 Milhões é satisfatório ?
Esta na hora de fazer um contrato emergencial para contratar secretários capacitados e parar de empregar os “amiguinhos” e partidários .