O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), foi solto nesta quinta-feira, por determinação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, depois de 134 dias de prisão preventiva. Ele é um dos nomes mais conhecidos entre os 17 prefeitos catarinenses detidos por conta da Operação Mensageiro, que investiga fraudes os contratos de coleta de lixo em diferentes cidades do Estado.
Ponticelli terá que seguir uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Já o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, não teve seu recursos atendido e seguirá detido, aguardando recurso do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
Outra decisão da Justiça sobre a Operação Mensageiro nesta quinta-feira foi a manutenção prisão domiciliar de Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages. Ele apresentou recurso para tentar remover a medida.
Os dois foram denunciados por organização criminosa e por corrupção passiva, juntamente com outros agentes públicos e empresários, no que é considerado o mais grave caso de corrupção já registrado no meio político de Santa Catarina.
Seja o primeiro a comentar