Santa Catarina criou 3.596 novos empregos com carteira assinada no mês de maio. A variação relativa foi um crescimento de 0,15%, alcançando um total de 2,4 milhões empregos formais. Os dados são do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho.
Entre os setores que mais geraram empregos nas cidades catarinenses, destaque para o setor de serviços, com a criação de 4.191 postos de trabalho, e da construção, com 671. A Indústria e o Comércio se mantiveram estáveis, com pequenas reduções, enquanto o setor da Agropecuária teve um saldo negativo de 1.201 empregos.
No acumulado do ano, Santa Catarina já gerou 59.372 novos empregos com carteira assinada. Em 2023 como um todo, os setores que lideram na geração de vagas são os de Serviços (29.775) e a Indústria (19.029).
O Brasil registrou, no mês de maio, saldo positivo de 155.270 empregos com carteira assinada. O resultado se explica pela diferença entre os 2.000.202 de admissões e pouco mais de um 1.844.932 de desligamentos.
O saldo positivo foi registrado em 23 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, com 50 mil empregos criados, seguido de Minas Gerais (26 mil), e Espírito Santo (13 mil). As maiores perdas foram registradas em Alagoas, com saldo negativo de 8 mil empregos, e Rio Grande do Sul, menos 2,5 mil.
Recorte setorial
No Brasil como um todo, o setor de serviços apresentou o maior crescimento, de 54% no mês. Um saldo de 83 mil vagas, seguido da construção civil, com 27 mil. Completam a lista, a agropecuária, com 19 mil novos postos, e comércio e indústria, com abertura de 15 mil vagas.
Recorte por gênero
Em um recorte por gênero, o Caged do mês de maio revela que foram gerados 65 mil postos de trabalho para mulheres e quase 90 mil para homens. Nos primeiros cinco meses do ano foram criados 865 mil postos de trabalho, alcançando um estoque de mais de 43 milhões de empregos formais no país.
Abaixo da expectativa
Apesar dos números positivos, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o resultado ficou abaixo da expectativa, que era de 180 mil empregos: “O número é positivo, temos de lembrar isso, 155 mil não é desprezível de saldo positivo para o mês de maio – porém as nossas previsões eram para números ainda maiores. Trabalhávamos com a previsão mínima da ordem de 180 mil empregos.
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