A força da narrativa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Santa Catarina

Desde a quarta-feira, a imprensa nacional tem dado visibilidade às movimentações financeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ajudante de ordens, hoje preso, Mauro Cid, com o vazamento de transações via pix que teriam ido parado nas contas dos dois. Na sua chegada a Florianopolis, nesta sexta-feira, 28, ele provocou várias vezes este assunto. Mas, não para explicar como entrou pouco mais de R$ 17 milhões em suas contas, o que ele atribui a campanha para arrecadação de recursos para pagar as multas aplicadas pelo Poder Judiciário, e muito mais para capitalizar para ele a criação do PIX.

O PIX estava em estudo desde 2018, ainda na gestao Temer (MDB). Foi criado por técnicos do Banco Central e implementado em 2019, primeiro ano de mandato de Bolsonaro. 

E foi assim as falas públicas do ex-presidente na capital dos catarineses, para lideranças do PL e empresários, além de uma longa entrevista na Jovem Pan. Voltou a falar em comunismo, eleições fraudadas, perseguição, armamentos e por aí vai, sendo recebido com sorrisos, aplausos e claque “mito, mito”.

Nesta sexta, Michelle Bolsonaro, a quem Jair acompanha por conta do evento PL Mulher, ficou em segundo plano. A noite tem jantar na Casa D”Agronômica, residência oficial do Governo de Santa Catarina, onde o casal dorme e no sábado tem o evento na praia de Jurerê.

 

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