Marco Wanrowsky fora da Assembleia Legislativa

Na política o “tudo certo” nem sempre quer dizer muito. O exemplo mais recente envolve o chefe de Gabinete da Prefeitura, Marco Antônio Wanrowsky (PSDB).

Estava tudo encaminhado para ele assumir uma cadeira de deputado estadual, com a ida de Leonel Pavan e Vicente Caropreso para o secretariado de Raimundo Colombo (PSD). Terceiro suplente,  Wanrowsky tinha a sinalização da cúpula estadual do partido que assumiria uma das vagas, pois o segundo suplente, Nilson Gonçalves, deixou o partido.  Mas Nilson assumiu uma das cadeiras e o PSDB ainda não se pronunciou.

“Até agora ninguém me procurou para explicar o que aconteceu. Vou ligar para o presidente Marcos Vieira (também deputado estadual) e até sexta-feira pretendo ter uma posição partidária”, afirmou Wanrowsky, com o currículo de seis mandatos como vereador, presidente da Câmara Municipal e prefeito interino de Blumenau, além dos quase 30 mil votos obtidos para deputado estadual.

“Preciso ver minhas coisas aqui”, afirmou o Chefe de Gabinete. Não reclamou, mas deixou transparecer o descontentamento com a situação. Ele abriu mão da candidatura para mais um mandato como vereador, numa costura que garantiu a licença do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) durante o primeiro turno das últimas eleições.  “Fiz minha parte, espero que o partido faça o mesmo comigo”.

A não ida de Marco Wanrowsky para a Assembleia Legislativa embola ainda mais a composição do primeira escalão do segundo mandato de Napoleão Bernardes. Afinal, a vaga que ele ocupa está praticamente acertada para Jean Havenstein, titular até o começo da campanha eleitoral.

Blumenau e o PSDB também perdem. A cidade poderia contar com mais um representante no parlamento estadual e os tucanos com mais um deputado, visando o projeto de 2018.

 

3 Comentário

  1. é historia d políticos em quem voce pode confiar, nao tem, um dia vem outro vai, nem entre eles eles consegue se confiar, imagine como q o eleitor pode confiar em um político, tropa d mascarados.

  2. Victor Lasky disse: Na política não há amigos: apenas conspiradores que se unem.

    É assim mesmo e o Wanrowsky sabe muito bem disso.

    Boa sorte ao Wanrowsky e, sobretudo, a Blumenau.

  3. Os políticos vivem em cardumes para se auto-protegerem uns dos outros…

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*