Sinergia

Foto: Informe Blumenau

Sinergia é a palavra que mais me vem a cabeça depois do ato deste final da manhã na Prefeitura de Blumenau. Dois ministros de  Estado, governador, cerca de dez prefeitos, deputados federais e estadual, senadora e vereadores juntos para dimensionar os estragos, definir as ajudas e, principalmente, espero eu, definir ações para minimizar os impactos do clima no futuro.

Participaram da comitiva Federal, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, o secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, o presidente do SEBRAE Nacional, Décio de Lima, o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública, Márcio Henrique de Oliveira Garcia, além do general do exército responsável por coordenar as ações de apoio dos militares as cidades mais atingidas.

Do governo estadual, estiveram presentes no ato, além do Governador Jorginho Mello, o secretário de Proteção e Defesa Civil, coronel Armando Schroeder, o comandante-geral do CBMSC, Fabiano de Souza, a secretária de Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmerman e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

Entre os prefeitos, além do de Blumenau, Mario Hildebrandt, identifiquei o de Indaial, Gaspar, Timbó, Pomerode, Benedito Novo, Rodeio e Ascurra. Ele apresentaram suas demandas ao ministro.

“Os municípios poderão nos enviar os seus planos de trabalho e o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional dará resposta no sentido de ajuda humanitária, reconstrução e recuperação de forma imediata. Temos ainda pelo menos dez áreas do governo envolvidas com ações de apoio, como o Ministério da Saúde, com kits de insumos para o abastecimento de até 15 mil pessoas por 30 dias; o Ministério do Desenvolvimento Social, com antecipação de benefícios a famílias afetadas, entre outras”, enumerou o ministro Waldez Góes.

O prefeito Mário Hildebrandt fez questão de destacar que logo que as ocorrências aconteceram, o ministro e outras pessoas ligadas ao Governo Federal já entraram em contato para colocar as estruturas federais a disposição.

Do parlamento, além da senadora Ivete Silveira (MDB), os deputados federais Ana Paula Lima (PT), Pedro Uczai (PT) e Jorge Goetten (PL) e o deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD). Confesso que senti falta de outros representantes.

O ministro da Integração Regional fez questão de destacar sinergia entre as defesas civis nacional, estaduais e municipais. “É fundamental para minimizarmos os danos causados pelos desastres naturais. Começamos a fazer reuniões antes mesmo de as chuvas acontecerem. Assim como o Governo Estadual existe um monitoramento feito por uma sala de situação do Governo Federal que emite alertas e relatórios diariamente”, ressaltou ministro.

Disse que não faltarão recursos do Governo Federal para ajudar os Municípios, que precisam se apressar para apresentar as demandas.

No Salão Nobre da Prefeitura foi assinado a adesão de Santa Catarina no Pacto pela Governança da Água, que busca fortalecer a relação institucional entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), e os Estados, por meio da cooperação para o aprimoramento da gestão dos recursos hídricos, da regulação dos serviços de saneamento e da implementação da política de segurança das barragens.

“O Pacto pelas Águas determina a cooperação entre a Agência Nacional e os governos estaduais e depois a integração, de forma a elevar a gestão dos recursos hídricos a um novo patamar. Com isso, esperamos auxiliar nas ações de planejamento e prevenção, para enfrentar situações como as que estamos vendo hoje”, pontuou o diretor interino da ANA, Maurício Abijaodi.

“Esse pacto é importante, pois dá autonomia ao estado para adotar medidas importantes tanto no uso dos recursos hídricos, na segurança das barragens, quanto no monitoramento e na prevenção. Mas também precisamos dar andamento a projetos antigos que podem solucionar em muito a questão das cheias aqui no Estado, como as obras de dragagem e macrodrenagem na região do Vale Europeu, algo que se discute desde a década de 1980”, observou o governador Jorginho Mello.

Independente de gostarem ou não, é um outro momento da política nacional, com ministros se dispondo a interlocuções diretas com os prefeitos e o Governo do Estado mediando e liderando as cobrança.

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