Já se passaram cem dias desde que foi eleito, 38 desde a posse e Napoleão Bernardes (PSDB) não tem uma equipe para chamar de sua neste segundo mandato.
Por dois motivos, no meu humilde ponto de vista.
O primeiro é o erro de estratégia ao deixar para escolher seu grupo dirigente apenas em fevereiro. Ele pode não concordar, negar a paralisia do Governo, mas é fato. Não digam que as ações colocadas em práticas até agora – assinatura de pavimentações já encaminhadas, andamento do processo de licitação e recuperação de estragos causados pela chuva – mostram o contrário.
Não sabemos ainda o perfil do segundo mandato do prefeito Napoleão, o que gera uma ansiedade enorme para as pessoas que estão dentro da Prefeitura e em outras instâncias, publicas e privadas. Com raras exceções, ninguém trabalha com visão de médio e longo prazo no Paço Municipal, que é o recomendado para qualquer administrador.
Depois de eleito, o tucano teve dois meses – novembro e dezembro – para montar a nova equipe, mas optou por não fazê-lo, sem uma explicação convincente.
O segundo motivo é a dificuldade de conseguir atender tantos interesses. São 13 partidos da base aliada (os 12 da coligação e mais o PR), todos com apetite grande e ameaças veladas.
As negociações estão sendo tabuladas pela dupla Alexandro Fernandes e Jean Havenstein, amigos pessoais de Napoleão Bernardes, que coordenaram a campanha eleitoral do chefe e únicos ocupantes do primeiro escalão confirmados até agora.
Eles buscam atender os interesses de tantos parceiros, sem melindrar os outros. Costuram externamente e internamento no PSDB, onde tem tem muita gente preocupada com a perda de espaços. Uma peça que se movimenta aqui, retira outra do lugar. Muitas precisam ser trocadas de lugar, mas não podem ser retiradas do tabuleiro. Mas tem a lei da física e dois corpos não cabem no mesmo espaço.
Apenas por isso a equipe do segundo mandato não foi anunciada. Simplesmente porque existe dificuldade em colocar as peças nos lugares.
Cansei de especular. Resolveram inovar, mas a meu ver a estratégia não deu certo. A Prefeitura de Blumenau já perdeu 39 dias de planejamento.
Tomara, de coração, que acertem nos nomes a serem anunciados. Não deixem a questão política predominar em áreas que vinham com um bom trabalho. Pois aí vai ser pior ainda.
Começamos a quarta-feira, dia 8 de fevereiro, sem saber qual a identidade do segundo mandato do prefeito Napoleão Bernardes.
Resta ainda a imagem do primeiro, que já deveria ter ficado para trás.
A posição da Prefeitura, você confere aqui.
Enquanto isso o mato e a falta de direcionamento da atual administração faz com que a comunidade de Blumenau permaneça a deriva….Tempo o executivo teve para intervir na composição da mesa diretora da câmara, porém mexer e estruturar a sua “própria casa”…. mostra realmente a que veio… cuidar apenas e tão somente de seus interesses e os que o apoiaram… enquanto que a sociedade de Blumenau deve apenas e tão somente contribuir com os impostos e nada mais…. Ninguém mais comenta sobre a ponte do centro….. muito menos a imprensa local…. LAMENTÁVEL E LASTIMÁVEL…..
É com essa desenvoltura que querem conquistar o estado? E outra quem administra o SAMAE se o presidente está empenhado em montar anova equipe?
Quem votou neles que cobre … somente interesses politicos, administrar a cidade é segundo plano .
Primeiro acertar a Piracicabana , as eleições de 2018 estão próximas .
Prezado Alexandre Gonçalves: porque tanto te preocupas?
Claro está que fazes – e muito bem – o teu papel de jornalista exemplar e muito respeitado.
Gostaste? Pura sinceridade, mano véio!
Mas não te preocupes, pois o Napo não é burrinho, não!
Duas linhas de pensamento:
1) Napoleão Bernardes sabe que na política não há amigos: apenas conspiradores que se unem; (frase do Victor Lasky)
2) TODOS os partidos políticos – à excessão do PT – querem o bem do povo. Por isso o nosso futuro governador desta Santa e Bela Catarina sabe que TODOS esses eventuais postulantes a cargos comissionados querem tão somente o bem de Blumenau, ou seja, a cidade dos seus filhos e netos.
Talvez uma terceira linha, permita-me, Alexandre: a água dos rios corre para o mar, ou seja, para onde for o mar, os rios correrão… (meio complicada a frase, mas o “mar” é o Prefeito Sorriso, rsrsrsrs…)
Abraço, Alexandre, e muito sucesso!
Aproveitando, peço-te que não demores tanto com aquela “mardita” frase: Awaiting for moderation. Dá-me a impressão de que tens uma tesoura mais afiada do que aquela que os ditadores usavam para censurar artigos que lhes não agradavam.