Uma comitiva liderada pelo presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing, com dois técnicos do Banco Mundial, se reuniu nesta segunda-feira na Prefeitura de Blumenau com o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), a vice Maria Regina Soar (PSDB) e secretários municipais. Em pauta projetos da cidade que possam se enquadrar no programa Sul Resiliente, que tem cerca de R$ 500 milhões para os três estados do Sul investirem em prevenção aos impactos provocados por desastres naturais e riscos relacionados ao clima.
Além de investir em obras para evitar desastres naturais e eventos climáticos, o programa permite aos municípios a elaboração de projetos de engenharia, como mapeamento de risco e planos de contingência, treinamento de servidores municipais ou aquisição de sistemas e equipamentos para monitoramento de risco.
“Em março deste ano, o BRDE assinou o contrato com o Banco Mundial para apoiar os municípios da região no enfrentamento aos desastres naturais. As visitas se propõem a reunir o máximo de informações sobre os impactos da enchente, conversar com lideranças políticas e empresariais, entender as prioridades e saber de que forma esse recurso que temos disponível de R$ 500 milhões para os três estados do Sul, sendo R$ 160 milhões para Santa Catarina, pode ajudar os municípios”, ressaltou Kleinübing.
A agenda de Blumenau não estava prevista originalmente na pauta do Banco Mundial, que começou na semana passada. Mas pelo histórico da cidade e pelo conhecimento já construído pelo Projeto Jica, que ainda não saiu do papel, representantes do Banco sugeriram a visita, articulada por Kleinübing.
A Prefeitura apresentou os inúmeros projetos, sinalizando aqueles que já estão em fase de captação de recursos de outras fontes, como o PAC drenagem, por exemplo.
A agenda do grupo de especialistas começou na quinta-feira, 26, com visita ao município de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, uma das regiões mais afetadas pelas últimas cheias. A equipe se reuniu pela manhã com prefeitos, representantes da Defesa Civil e lideranças empresariais para conhecer os prejuízos e as principais demandas na
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