Passado os resultados da eleição de 2022, parecia óbvio que o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, não ficaria mais no Podemos. O partido não ganhou a projeção que se esperava, nem nacional e nem estadualmente, e, no meio de uma polarização extrema, não ficou nem de um lado e nem de outro. Esta “neutralidade”, em especial em relação ao bolsonarismo, pagou seu preço na última eleição.
Mas eu também escrevi, logo no começo deste ano, que Hildebrandt não precisava pressa para decidir seu destino, até pelo fato que não pode ser candidato em 2024. Mas, chegando ao fim de 2023, a decisão precisa ser tomada, para ele e seu grupo político.
Faltando uma semana para uma data importante, o evento do PP de Blumenau que promete reunir filiados e filiar lideranças, o nome de Hildebrandt era dado como certo até pouco tempo. O prefeito já havia conversado com o presidente municipal, Almir Vieira, e com o senador Esperidião Amin e as sinalizações que vieram destas conversas eram positivas.
Mas, o PP talvez não seja o destino do prefeito, que neste segundo semestre, em especial em outubro, se aproximou bastante do governador Jorginho Mello, que lidera o PL de Bolsonaro em Santa Catarina. Hoje muita gente aposta que o prefeito está mais perto do 22 do que do 11, de olho numa aliança que garanta um futuro político mais sólido.
Na semana passada conversei com um interlocutor que acompanha bem a cena política, com trânsito em diferentes esferas de poder, que me disse que Mário Hildebrandt está, definitivamente, no projeto de Jorginho Mello. Não necessariamente no mesmo partido, mas no mesmo barco.
A definição deve acontecer nos próximos dias.
Como somos sabedores , qualquer político tem seus aliados, independente de partido . Ao deixarem o cargo eletivo, viram pessoas extremamente inteligentes , pois são alocados em cargos comissionados , em pastas que sequer tem conhecimento técnico . Temos inúmeros exemplos , basta ver os cargos comissionados que a prefeitura e a câmara possuem , inúmeros são ex vereadores , que não possuem capacidade para ingressar na iniciativa privada , pois seus conhecimentos são limitados para que as empresas façam a contratação . Mas para ter cargo comissionado no executivo e legislativo, conhecimento técnico ou experiência é detalhe . Temos pessoas em cargos comissionados no executivo e no legislativo que jamais tiveram carteira assinada na iniciativa privada . Se saem do executivo por problemas com o MP , migram para o legislativo e vice versa .
Os bastidores da política é obscuro para os eleitores , pois a maioria desconhece a política , votam por votar , votam para o candidato que mente mais , vide a última eleição para presidente .
Pois é, votaram no candidato que mente mais, mas felizmente ele não ganhou. Chega de motociata, caminhaociata, politicosciatas e outros. Os enganadores ciatas estão caindo fora. Viva a Democracia…da lê neles…Dino, xandao, etc.