Com as experiências de 1983 e 1984, Blumenau se organizou para conviver com as enchentes que sempre assolaram a cidade. Análise da quantidade de chuva, nível do rio, cota por rua, era possível minimizar o impacto.
Em 2008 foi diferente. O olhar no rio que subia teve que ser desviado para o morro que descia, por toda Blumenau. Do nada, o barranco encharcado vinha abaixo, levando casas e vidas.
Uma tragédia de proporções impensadas até então.
Em 2023, Blumenau viveu pelo menos seis enchentes – quando o nível do Rio Itajaí-Açu atinge 8m- entre outubro e 22 de novembro.
A natureza não dá trégua, incomodada com a interferência humana. O clima é a verbalização do protesto.
Mas é preciso reconhecer o exemplo que Blumenau dá quando o assunto é Defesa Civil. Com os duros aprendizados, a cidade hoje está mais preparada.
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