No Alto Vale do Itajaí, ministro confirma recursos para SC e orienta prefeitos

Foto: divulgação

Uma Força Tarefa do Governo Federal fez uma intensa agenda de trabalho neste sábado no Alto Vale do Itajaí  O principal objetivo foi orientar prefeitos e prefeitas para desburocratizar o acesso aos recursos do orçamento federal, prestar contas dos recursos repassados ao Estado, além de ouvir os prefeitos sobre a prioridade de cada cidade.

A comitiva foi liderada pelo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o secretário Nacional de Proteção e defesa Civil, Wolnei Wolff e contou com o presidente nacional do Sebrae, Décio Lima (PT), e da vice-líder do governo na Câmara, deputada federal Ana Paula Lima (PT) e do também deputado Pedro Uczai (PT). Visitaram Trombudo Central e Rio do Sul, as principais cidades do Alto Vale do Itajaí atingidas pelas chuvas.

No encontro com o governo do Estado e os prefeitos de ambos municípios e lideranças regionais foram detalhadas as ações do governo federal em Santa Catarina e tiradas as dúvidas quanto ao que as prefeituras devem fazer para agilizar a vinda dos recursos por meio dos planos de trabalho e, também, para ajuda humanitária por parte da União.

Em Trombudo Central, a reunião teve a presença do governo do Estado e da prefeita Geovana Gessner. Em Rio do Sul, a comitiva foi recebida pelo prefeito José Thomé e lideranças da região, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas que caem desde o início de outubro, o evento aconteceu no auditório do Hospital Regional.

Falando em nome do governo federal, Waldez Góes disse que, estão assegurados mais R$150 milhões para a recuperação das cidades. Ele reforçou que já no primeiro evento climático, em outubro, o presidente Lula havia emitido uma medida provisória para apoio com ajuda humanitária para o restabelecimento e recuperação das cidades atingidas.

“Já aprovamos para Santa Catarina mais de R$ 80 milhões, já empenhamos R$ 60 milhões e pagamos R$ 20 milhões. E temos mais R$ 90 milhões em planos de trabalho para análise, então não temos dificuldades em termos de recursos orçamentários e financeiros, e a nossa ação vai acontecendo à medida que os planos vão chegando. Estou vindo a Santa Catarina mais uma vez para prestar esses esclarecimentos e para intensificar a força-tarefa do governo federal”, disse Góes.

A deputada Ana Paula Lima disse que desde que as chuvas começaram a se intensificar, a bancada e o governo federal tem se empenhado em explicar aos prefeitos, inclusive com reuniões virtuais, sobre como montar um plano de ação para recuperação dos estragos.

“Diferente de um pedido de ajuda humanitária, que nunca foi solicitado por parte do atual governo catarinense e cuja resposta é mais rápida, o plano de ação para recuperação do que foi danificado é um pouco mais demorado. Mas o presidente Lula já afirmou que não vão faltar recursos para Santa Catarina. O que não podemos é cair nas fake news e alimentar uma divisão que em nada contribui para a solução das dificuldades que o povo catarinense está enfrentando”, afirmou.

Décio Lima, principal liderança do PT catarinense, disse que a vinda da comitiva do governo Lula como uma medida importante para desburocratizar a liberação de recursos do governo federal para Santa Catarina.

“O presidente Lula fez questão de reforçar aos catarinenses que não vai faltar recursos e disposição, por parte do governo federal, para devolver Santa Catarina à normalidade. É hora de nos unirmos nesse único e importante objetivo. De intensificar essa pauta em comum para termos celeridade e rapidez na liberação dos recursos, que é a luta também dos nossos deputados federais que estão lá em Brasília atuando para que Santa Catarina possa se recuperar o quanto antes”, disse o presidente do Sebrae.

Décio Lima também destacou que a disputa política não tem lugar neste momento em que a população catarinense precisa se recuperar do trauma provocado pelas enchentes.

“O povo que está sofrendo não quer saber disso, quer que a gente produza resultados o mais rápido possível para as cidades, para as casas deles e para a vida que precisa ser retomada, para o comércio e para a agricultura”, disse .

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