Passados mais de 90 anos após o direito concedido às mulheres de votar, os espaços representativos de poder ainda são poucos para elas. Sem ampla representação, pautas como a violência contra a mulher ainda precisam ser amplamente debatidas e divulgadas. Com esse objetivo, foi realizado, na quinta-feira, 7, na Assembleia Legislativa, Seminário de Violência Política de Gênero, O evento integra a programação dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher.
Idealizado pela Coordenadora de Direitos Humanos da Prefeitura de Florianópolis, Maria Claudia Goulart, o seminário foi organizado pela diretora da Escola do Legislativo, a ex- deputada Marlene Fengler e a Bancada Feminina do Parlamento catarinense. Vereadoras de diversos partidos e regiões apresentaram suas vivências relatadas com muita emoção, demonstrando que a violência é uma realidade que precisa ser combatida por todas esferas e organizações.
A desembargadora Ana Blasi relatou que este é um momento histórico. “A pauta requer atuação em rede. Teremos um ano eleitoral desafiador com as tecnologias de inteligência artificial”, afirmou a desembargadora, que afirmou que encontrou seu propósito na defesa das mulheres e que estará atenta e vigilante na garantia dos direitos.
As deputadas Paulinha e Luciane Carminatti também fizeram relatos fortes sobre os desafios da atuação feminina nos espaços de poder. “O que buscamos é apenas respeito de igual forma entre homens e mulheres”
Maria Claudia destacou a importância de espaços que abordem a violência contra a mulher, promovendo acolhimento e união independente de ideologias partidárias. A pedido das participantes presentes assumiu o compromisso de uma segunda edição no mês das mulheres, em março de 2024.
Com a presença de Soledad Urrutia, as participantes assinaram em conjunto o Pacto pela representação feminina, que assume o compromisso de não participarem de eventos onde não tenham mulheres no palco, fortalecendo o movimento criado pela Liderança Feminina.
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