Nesta quinta-feira, o deputado estadual Ivan Naatz (PL), enviou uma mensagem que postou nas redes sociais para o Informe Blumenau e para outros veículos de imprensa.
Conversei com Naatz nesta sexta-feira. Voltou a falar do seu projeto principal, que é tornar-se desembargador do Tribunal de Justiça na vaga da advocacia, vaga esta que deve ser aberta em março do ano que vem. Mas, como sabe que esta escolha depende de várias circunstâncias, o deputado estadual de segundo mandato trabalha para se manter em evidência no tabuleiro pré-eleitoral de Blumenau.
O nome de Naatz é natural. Já foi candidato a prefeito em quatro oportunidades, é deputado estadual reeleito, quando fez pouco mais de 20 mil votos em Blumenau.
Mas não é este o caso. Ivan Naatz que apostou em Bolsonaro em 2017, ficou com ele e Jorginho Mello em 2022, é o nome do PL na cidade. E está vendo sua sigla ser cortejada e “intrusos” se movimentando para ingressar de olho na força do 22 e do bolsonarismo.
“Não quero eles no partido”, fazendo uma alusão ao prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) e a vice Maria Regina Soar (PSDB), nomes que já teriam acertado o ingresso no andar de cima, com o governador Jorginho Mello, presidente estadual do partido. Afirma que o partido não combina com eles,
Diz que o ingresso deles representa o ingresso do grupo do prefeito e isso atrapalharia o projeto do grupo que existe dentro do PL de Blumenau e que nunca houve uma tentativa de aproximação por parte do prefeito.
Entende que o ingresso de Mário e Maria no PL agrega pouco para a sigla. “Qual a vantagem”, questiona.
E, quando estávamos terminando este post, recebemos mais uma mensagem do deputado Ivan Naatz.
“O Mário teve sete anos para construir um partido pra ele. Tinha comissionados, amigos e uma grande prefeitura, poderia ter fortalecido o Podemos ou o PSD de onde ele veio. A Maria tá vinte anos no PSDB e o partido só diminuiu. O que eles querem aqui ocupar a casa que a gente construiu para enganar Blumenau? Eles podem até se filiar por “Floripa”, mas eu tenho mandato até janeiro de 27. A gente não entra numa casa sem convite de quem mora nela”, desferiu.
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