Batatas assando

A referência não é gastronômica e é totalmente metafórica. Nos dicionários de gírias nacionais, a expressão colocada no título da postagem “significa que seu dia ou seu momento de responder ou pagar por algo que você fez, está se aproximando”, ” tempo de tolerância em confronto de alguém esta acabando”, “que alguma coisa tá em risco.”

Passada esta bobagem de introdução, sem conexão com a realidade, começo a escrever sobre o vereador Ricardo Alba (PP).

Começando por um “zum zum zum”  para trocar o diretor Legislativo da casa, Juliano Campestrini, indicação de Alba. Alguns vereadores reclamaram dele, mesmo com apenas duas semanas de trabalho. Há um claro movimento para trazer de volta para a casa Éder Boron, o “faz tudo” de Napoleão Bernardes (PSDB). Ele já atua como o articulador do prefeito junto ao Legislativo e conhece como ninguém o funcionamento dos processos.

O fato é que a atuação de Alba tem desagradado os colegas e o Governo. O ápice foi a retomada do convênio do Município com a PM. O vereador é acusado, nos bastidores, de antecipar uma informação e assim ganhar dividendos políticos em cima de uma situação que estaria encaminhada.

Isso sem falar no comportamento oposicionista, ele que foi eleito pela ampla base governista tucana.

Vai cair o assessor legislativo? Claro que não.

Mas a especulação já é um recado. Como as fontes são confiáveis e variadas, publico agora, sentindo aquele cheiro de…batata assando.