O MDB de Santa Catarina realizou sua convenção estadual nesta segunda-feira, 26, de olho no eleitor que está cansado desta dicotomia PT X PL, Lula x Bolsonaro. Desde as últimas eleições, o partido tem tentado se equilibrar numa linha tênue, que varia de estado para estado.
Em março do ano passado, o MDB teve como mote de sua campanha publicitária “nem tão a direita, nem tão a esquerda, somos o fiel da balança”. Aliado do PT no cenário nacional, tem em terras catarinenses a maior resistência ao petismo.
As principais lideranças que usaram os microfones na convenção foram nesta linha, de superar a ideologização da política e mirar em ações para melhorar a vida das pessoas.
Com a contradição que alia o pragmatismo da política de resultados versus o forte apelo ao bolsonarismo em Santa Catarina, é que o partido se prepara para as eleições municipais no estado. Não será fácil.
Nas cidades do Médio Vale, deve perder a pouca relevância que tem. O único prefeito, Kleber Wan-Dall, de Gaspar, encerra seu mandato e provavelmente o MDB não deve fazer o sucessor. Em Blumenau, sonhou com Egidio Ferrari e ficou pelo caminho e hoje não tem um nome competitivo para a majoritária. Nas demais cidades do entorno, não tem nomes fortes.
Seja o primeiro a comentar