Depois da mudança no comando do Podemos no estado e em Blumenau, o Informe Blumenau foi ouvir os dois vereadores do partido na cidade, Cristiane Loureiro e Marcelo Lanzarin.
Lanzarin diz aguardar a orientação do prefeito Mário Hildebrandt, que recentemente deixou o partido para filiar-se no PL. “Estou no projeto do prefeito”, disse o vereador que é secretário de Saúde até dia 6 de abril, quando vai se desincompatibilizar.
Sua principal preocupação é para o lado que o Podemos, agora da deputada Paulinha presidente estadual e Fábio Fiedler presidente em Blumenau, pode pender. Como uma das possibilidades é o Podemos apoiar o partido Novo, que estará coligado com o PSD, com Odair Tramontin na cabeça de chapa, talvez Lanzarin não pague para ver e troque de sigla neste período de janela, que encerra dia 5 de abril. Diz que tem conversas com três partidos.
Já a vereadora Cristiane Loureiro, que estava de saída com o eminente esvaziamento do Podemos local, assim como Lanzarin, diz que “o jogo mudou com a posse da Paulinha e o Fábio Fidler”.
Afirma ter recebido convites do MDB e do PSD.
“Se tivermos possibilidade de fortalecer nossa nominata, eu me mantenho no Podemos. Sou grata por todos os convites que recebi, mas sempre deixei claro que primeiro alinharia com o Podemos”, afirmou.
Curiosamente, afirma que o ingresso no PSD estava bem adiantado, com conversas inclusive com o deputado Napoleão Bernardes e até Odair Tramontin, pré-candidato do Novo. Mas diz que a colega vereadora Silmara Miguel não teria aceitado, preferindo o vereador Carlos Wagner, que migrou do União para o PSD.
“Mulher apoia mulher fica no discurso”, alfinetou a colega.
Velha estratégia do “Grupo que está no poder há muito tempo” que, além desse PODEMOS, lançará vários candidatos para tirar votos de eventual oponente forte que por ventura esteja aparecendo como grande ameaça no cenário eleitoral de Blumenau.
Logo ali na frente se coligam todos e a partilha será feita, enfim tudo farinha do mesmo saco. VELHA POLITICAGEM.
Está ocorrendo o que sempre falamos, o discurso é um as atitudes são outras.Para que lado eu vou, quem me apoia?
Isto tudo está balizado em uma única coisa, palavra, mas na política, palavra no sentido de caráter, não existe.