O calor no sábado a tarde era escaldante em Blumenau e dentro do Eisenbahn Biergarten estava mais quente ainda, apesar do ar condicionado ligado desde cedo.
Mas a tarefa das pessoas escolhidas como jurados não era qualquer uma. Afinal, estavam apreciando as melhores cervejas artesanais do país, no Concurso Brasileiro de Cerveja, que vai até segunda-feira, antecedendo o Festival Brasileiro da Cerveja.
Divididos em grupos de três ou quatro pessoas, colocados em mesas separadas, os jurados vieram de 19 países, além do Brasil.
Sentiam o odor, olhavam a cor, provavam pequenos goles, trocavam ideias com os colegas de mesa, anotavam. Coisa muito profissional, até difícil de entender para quem é apenas apreciador, como este reles mortal.
Gravei um pequeno trecho, por curiosidade. Os jurados parecem ter achado amarga a prova. Detalhe: os jurados não conhecem as cervejas que estão julgando.
Eles tem a tarefa de analisar 2034 rótulos, de 143 estilos diferentes. 332 cervejarias participam, de 15 estados brasileiros. O Rio Grande do Sul tem o maior número de inscritos, 79. São Paulo tem 71 inscrições e Santa Catarina fica em terceiro lugar, com 51 cervejarias inscritas.
Ouvi a Amanda Reitenbach, coordenadora técnica do Concurso. Ela explica, em dois vídeos, quais são critérios de julgamento, como funciona o concurso e a importância dele. O audio não ficou lá essas coisas, mas dá para entender.
A Amanda também falou da importância do concurso para as cervejarias e para o mercado.
Abaixo você confere algumas fotos que tirei neste sábado. Não é de nenhum Daniel Zimmermann ou do Denner Ovídio, dois fotógrafos profissionais de primeira que encontrei por lá. Mas dá para der uma ideia do clima do evento.
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